The pandemic caused by the COVID-19 virus has imposed changes to daily life in every social sphere. The ways in which we interact with each other have had to be reviewed, questioned, and readapted. The term “catastrophe” seems to be adequate to define this historical event, given the drastic, tragic changes experienced in every sphere of society, and particularly evident in daily events and interpersonal relationships. In defining the daily changes brought about by the quarantine situation as a catastrophic situation, we will focus on the shocks to be undergone by the structures of consciousness in their intention toward the world and, from a protentive possibility, their reconstruction after the crisis. For this analysis, the article has been split into five parts: definition of the concept of limit situation, as per Jaspers, with subsequent analysis of two limit situations experienced by individuals in quarantine; suspension of values and correlation between the temporal experience lived during this period and the concept of expectation, as per Minkowski; analysis of this experience, drawing on Blankenburg’s description of “loss of natural evidence”; possibilities of psychic reaction to this catastrophic event; and, finally, how phenomenological therapy can help individuals affected by this situation.
O objetivo desta análise foi estabelecer medidas para o reconhecimento do desenvolvimento infantil saudável, campo ainda carente de análises fenomenológicas, apresentando, a partir da concepção da fenomenologia estrutural, uma proposta de compreensão das características da espacialidade na estrutura psíquica da criança de 0 a 24 meses de idade. A estrutura psíquica não é inata em seu desenho final (adulto). Seu formato imaturo, ao longo do desenvolvimento, proporciona uma experiência de estar no mundo qualitativamente diferente do adulto. Neste artigo, descreveu-se a conformação estrutural da espacialidade e suas modificações ao longo do período delimitado, assim como as mudanças na possibilidade de vivenciar as experiências.
Este artigo apresenta uma proposta fenomenológica estrutural de psicologia do desenvolvimento dos primeiros 12 meses de vida. A literatura clássica fenomenológica fomenta, nesse artigo, um aprofundamento da compreensão antropológica piagetiana do desenvolvimento. As descrições minuciosas de Jean Piaget do desenvolvimento de seus três filhos foram utilizadas como paradigma para a apresentação de uma proposta de como a temporalidade se apresenta nos 12 primeiros meses de vida. Ao constatarmos uma temporalidade em expansão, porém imatura, aprofundamos a compreensão do papel vital do contato interpessoal no primeiro ano de vida como fator constituinte de uma estrutura psíquica saudável.
O presente artigo tem como objetivo explorar a histeria pela descrição em psicopatologia fenomenológica, em especial a partir das características da sua espacialidade. São buscadas, na revisão de autores clássicos da psicopatologia fenomenológica, tais como Kraus e Dörr, as características da espacialidade da histeria, utilizando os conceitos de espaço claro e espaço escuro, sintonia e esquizoidia de Minkowski, e os conceitos de proporção antropológica, horizontalidade e espacialidade de Binswanger. A revisão desses autores permite afirmar que a histeria é mais facilmente observada no que diz respeito à espacialidade da consciência. O histérico vive essencialmente no espaço claro e horizontal da experiência de mundo, de modo que sua forma de ser-no-mundo está imbuída de dramaticidade, ou seja, de ação e movimento, intensidade e atuação, admiração e repulsa. Essa forma de ser não é patológica, mas pode se tornar problemática em razão de uma desproporção antropológica.
Através da observação fenomenológica, esse artigo propõe a formulação de dois casos típicos ideais: o distraído-dissolvido e o distraído-absorvido. Ambos casos típicos descrevem crianças que teriam como apresentação clínica comum o sintoma desatenção (distração); porém, pelo método fenomenológico, é possível caracterizar as particularidades estruturais de cada caso. Enquanto o distraído-dissolvido apresenta uma estrutura de consciência desconectada do fluxo temporal contínuo, o distraído-absorvido apresenta uma estrutura de consciência distanciada do espaço externo com predomínio do interno. Ambas descrições receberiam o mesmo diagnóstico e a mesma proposta terapêutica de acordo com a classificação nosográfica por sintomas, porém, ao observar as diferenças estruturais, sugerimos intervenções distintas em cada caso.
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