Martensitic steels have been successfully employed in resource-based industries where components must endure aggressive conditions. In industrial practice, many parts of these components are joined by welding techniques. The aim of this work was to understand the influence of welding on the wear resistance of quenched and tempered carbon martensitic steel subjected to dry linear reciprocating sliding micro-wear tests. Weld-joints were produced using autogenous Gas Tungsten Arc Welding process (GTAW). Micro-wear tests were performed at base metal (BM), weld metal (WM), coarse grained heat affected zone (CG-HAZ) and lowest hardness region of heat affected zone (LHR-HAZ). LHR-HAZ was softened during welding process so plastic deformation was facilitated, and consequently adhesion, material displacement and micro-ploughing. WM and CG-HAZ presented a similar martensitic structure, which explain the similarities found on wear behavior. These regions presented the lowest worn volume average values (w). It was interesting to note that despite its highest microhardness value, the highest w was observed for BM. For some BM samples, debris had a key role promoting material loss by micro-cutting which causes great extent of material removal compared to other micro-wear mechanisms as micro-ploughing and adhesion. Due to debris action BM also presented a great dispersion in w results. The results suggest that material loss of welded joint and BM was strongly controlled by micro-wear mechanisms.
RESUMO O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do metal de adição na soldagem, e das microestruturas resultantes, na resistência ao desgaste de juntas soldadas de um aço estrutural ASTM A242, que possui resistência à corrosão atmosférica e é utilizado na fabricação de vagões destinados ao transporte de minério. As amostras foram soldadas através do processo GMAW (Gas Metal Arc Welding), utilizando dois metais de adição que apresentam resistências mecânicas diferentes, AWS ER70S-6 e AWS ER80S-G. A resistência ao desgaste das amostras foi avaliada através de ensaios de microdesgaste por deslizamento linear recíproco, a seco e em uma solução contendo 0,05M NaCl, em três regiões da junta soldada: metal base (MB), metal de solda (MS) e zona afetada pelo calor de grãos grosseiros (ZAC-GG). Após a soldagem, foi observado um aumento nos valores médios de durezas do MS e da ZAC em relação à dureza inicial do metal base. Os resultados dos ensaios de microdesgaste mostraram que o MB apresentou a menor resistência ao desgaste, possivelmente devido à sua microestrutura, que facilitou o desgaste por deformação plástica. A ZAC-GG apresentou a maior resistência ao desgaste entre as três regiões analisadas. Comparando os ensaios realizados nas condições a seco e em solução foi observada uma redução nos valores de coeficiente de atrito quando adicionada uma solução ao sistema, e uma perda de volume das trilhas mais acentuada. Observou-se que a utilização do metal de adição de menor resistência mecânica produziu juntas soldadas com resistência ao desgaste comparável às juntas obtidas com o arame de maior resistência.
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