Apesar das políticas públicas inclusivas brasileiras, a inclusão de alunos com alguma deficiência em escolas regulares ainda é utópica. Em relação aos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo Elias e Santos (2018) houve crescimento das matrículas dos alunos com TEA no ensino regular, sendo este mais evidente após 2012, com a Lei nº 12.764/2012, que Instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Aumento de matrículas não é sinônimo de acesso ao conhecimento. Tratar o diferente como igual pode trazer prejuízos cognitivos e sociais para esses alunos, uma vez que o ideal seria a equidade de oportunidades. De forma geral, ainda são poucos os trabalhos sobre inclusão, em especial, sobre ensino e aprendizagem de pessoas com Transtorno do espectro autista (TEA).Segundo a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU), realizada em 2006, pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. Não é adequado se referir a alguém pela sua deficiência, por exemplo: o cego, o surdo, o autista, etc. As terminologias para designar pessoas com deficiência foram sendo modificadas ao longo dos anos. Não é recomendado usar os termos "pessoas com necessidades especiais"; "portador ou pessoa portadora de deficiência"; "aluno ou pessoa especial"; "deficiente". A expressão adequada é pessoa com deficiência e suas variações, tais como: aluno com deficiência, mulher com deficiência, jovem com deficiência, pessoa com deficiência visual/auditiva/intelectual, autismo etc.As pessoas com TEA possuem um desenvolvimento diferente daquele de uma pessoa neurotípica. Os indivíduos com TEA podem ter dificuldades na interação e comunicação social, e padrões de comportamentos restritos e repetitivos. Também podem ser chamadas de neurodivergentes, palavra que deriva de "neurodiversidade". Movimentos relacionados a este termo objetivam o reconhecimento e respeito pelas diferenças neurológicas. Pessoas com outras questões como dispraxia, dislexia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), Trissomia 21, etc, também podem ser consideradas pessoas neurodivergentes.A concepção predominante nos trabalhos acadêmicos é a da área da saúde. O modelo social de deficiência ainda está em fase de construção no meio acadêmico e práticas escolares. O artigo "Inclusão e o ensino de Ciências e Biologia para alunos com
Conhecimento de docentes acerca da aprendizagem baseada em equipes: fatores que dificultam sua implementação na graduação em medicina 1 Resumo: Este estudo objetivou avaliar o conhecimento de docentes acerca da Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) e os fatores que dificultam sua implementação na graduação em medicina. Tratouse de um estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo por meio de aplicação de questionário. Os resultados obtidos demonstraram que 31,25% dos docentes referiram não saber quantas etapas eram preconizadas na ABE, e dentre os demais que responderam conhecer, 72,72% responderam de forma incorreta. Ao questionar sobre quais são as etapas, 34,37% dos docentes responderam desconhecer, ao passo que dentre os respondentes 80,95% estavam incorretos. Por fim, no que tange ao tempo destinado a cada uma das etapas 68,75% não sabiam responder e 80% dos que referiram conhecer estavam equivocados. Dentre os fatores dificultadores para implementar atividades de ABE na prática docente se destacou a falta de qualificação profissional (96,875%) acrescido da escassez de trabalhos sobre o assunto (81,25%). Conclui-se que praticamente todos os participantes não a conheciam ou tinham noções equivocadas sobre o emprego da ABE, sendo a falta de qualificação profissional o principal fator dificultador deste processo.
Relatos de sala de aula A seção "Relatos de Sala de Aula" socializa experiências e construções vivenciadas nas aulas de Química ou a elas relacionadas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.