RESUMOIntrodução: O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de câncer gástrico e pode ser diferenciado em intestinal e difuso, tendo como maior fator de risco a infecção por Helicobacter Pylori. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o adenocarcinoma gástrico (ACG) enfatizando sintomas, diagnóstico e a sua relação com o H. Pylori. Métodos e materiais: Trata-se de uma revisão bibliográfica com artigos retirados do banco de dados do PubMed, UpToDate e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados: O H. Pylori, considerado cancerígeno do Grupo I pela Organização Nacional de Saúde, é um dos principais fatores de risco pro ACG, tendo estudos que apontam sua relação à infecção pelas cepas CagA da bactéria. Sendo o público masculino em torno dos 40 anos na qual a infecção é mais prevalente, os portadores dessa bactéria apresentam risco de três a seis vezes maior de adquirir o adenocarcinoma. Os principais sintomas relatados são dor abdominal e perda de peso. O diagnóstico é baseado na história clínica do paciente, exames físicos, laboratoriais e de imagem, sendo confirmado apenas por biópsia histológica. Conclusão: Sendo o câncer gástrico o terceiro mais comum em homens e o quinto entre as mulheres, ele possui grande agravo na saúde pública, sendo considerado de grande importância estudos detalhados da relação de infecção pelo H. Pylori e da manifestação do ACG para que as mesmas sejam previamente tratadas e apresentem um melhor prognóstico.
Ao longo do tempo o parto perdeu a configuração de um evento eminentemente fisiológico e ganhou diversas intervenções médicas, essas condutas foram sendo enraizadas na prática do profissional que auxilia a parturiente, no entanto, o excesso de procedimentos medicalizados podem trazer inúmeros prejuízos a saúde física e emocional da mulher, principalmente porque retira da mesma o protagonismo neste evento. Entendemos como violência obstétrica todo e qualquer ato ou procedimento violento e/ou ineficaz utilizado para com a mulher no momento da parturição. Dessa forma, o objetivo desse estudo visou compreender as consequências físicas e emocionais decorrentes da violência obstétrica. De natureza qualitativa, o estudo de caso em questão, contou com a participação de uma mulher que vivenciou a experiência de violência no parto, para coleta de informações foi utilizada uma entrevista semiestruturada composta de questões que trouxeram características psicológicas advindas do seu processo de parturição. Foi possível perceber as dores e o sofrimento vividos pela participante da pesquisa no seu parto, pós-parto e até os dias atuais, sendo assim, constata-se que as consequências da violência obstétrica podem deixar traumas que se perpetuam durante anos, haja vista que é destinada a autonomia e feminilidade da mulher, ou seja, não se limita apenas a maternidade.
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