The authors have no commercial interest in the products and equipment used in this study RESUMOObjetivo: Relatar os resultados de uma nova técnica para o tratamento de bolsa hiperfuncionante, assim como seus critérios diagnósticos. Métodos: Vinte olhos (20 pacientes) com hipotonia ocular causada por bolsa hiperfuncionante após trabeculectomia com mitomicina C foram tratados com ressecção da bolsa. O diagnóstico de bolsa hiperfuncionante obedeceu aos seguintes critérios: pressão intraocular inferior a seis mmHg (tonometria de Goldmann); ausência de inflamação do segmento anterior ocular; presença de bolsa fistulante elevada e/ou difusa e avascular com ou sem microcistos; teste de Seidel negativo; ausência de descolamento ciliocoroidiano ao exame de UBM. Foram registrados no pré e pós-operatório: o tipo de glaucoma, a acuidade visual, o aspecto da bolsa e os achados oftalmoscópicos. A resolução da hipotonia foi alcançada quando a pressão intraocular variou de seis a 14 mmHg sem ou sob medicação tópica antiglaucomatosa. Resultados: No seguimento mínimo de 19 meses, a hipotonia ocular foi revertida nos 20 olhos. No último exame, a pressão intraocular variou de oito a 14 mmHg em 18 (90%) olhos; 12 (66,7%) olhos sem medicação e seis (33,3%) olhos sob medicação tópica. Em dois (20%) olhos foi necessário nova trabeculetomia para controle da pressão intraocular. Maculopatia hipotônica foi diagnosticada no pré-operatório em sete olhos e foi revertida em todos eles após a ressecção da bolsa. A acuidade visual melhorou em 15 (75%) olhos e não se alterou em cinco (25%). Conclusão: A ressecção da bolsa é eficaz no tratamento da hipotonia ocular consequente a sua hiperfunção. Esse procedimento também recupera a visão num considerável número de pacientes. O diagnóstico de bolsa hiperfuncionante deve obedecer a critérios rigorosos.
We retrospectively analyzed the clinical data of five patients with chronic angle-closure glaucoma who underwent goniosynechialysis (GSL). RESUMOAnalisamos retrospectivamente os dados clínicos de cinco pacientes com seio camerular fechado por sinéquias anteriores periféri-cas (SAP) secundárias à crise aguda de fechamento angular primário e submetidos à goniossinequiálise (GSL). Os pacientes apresentavam fechamento sinequial circunferencial por seis meses ou menos e foram acompanhados, no mínimo, por seis meses após a GSL. Após um acompanhamento médio de 32.4±13.9 meses, a acuidade visual melhorou em quatro (80%) olhos. Antes da GSL, a pressão intraocular (Po) variou de 34 a 58 mmHg. Após a GSL, a Po variou de 8 a 44 mmHg. A Po foi normalizada pela GSL com ou sem medicação em 80% dos olhos. Antes da GSL, todos os pacientes estavam sob tratamento antiglaucomatoso máximo incluindo o uso de 250 mg de acetazolamida por via oral três vezes ao dia. Após a GSL, três pacientes não mais necessitaram de medicação antiglaucomatosa e um paciente necessitou usar apenas uma medicação tópica antiglaucomatosa. A GSL foi eficaz e segura em quatro pacientes e não foi eficaz em um paciente. Ocorre um aumento da taxa de sucesso da GSL quando ela é associada à facoemulsificação com implante de lente intraocular.
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