ResumoO cenário atual para o sistema produtivo busca uma maior readequação dos materiais inutilizados e este estudo pretende analisar o comportamento do engobe quando incorporado à sua formulação algumas porcentagens de vidro de pote reciclado. O principal objetivo do estudo é explorar os resultados de análises realizadas, caracterizando cada formulação e verificando o comportamento apresentado por cada uma delas, abrindo um leque de novas oportunidades para pesquisas futuras que abordem o mesmo tema em questão. Os resultados obtidos se mostraram bastantes satisfatórios quando analisadas diversas variáveis como cor, impermeabilidade e densidade, indicando um possível uso do vidro de pote reciclado na incorporação da formulação dos engobes cerâmicos.Palavras-chave: engobe cerâmico, vidro reciclado, produção cerâmica. IntroduçãoA utilização de vidros reciclados no processo cerâmico não é uma prática comum em escala comercial, porém muito estudada por diversos pesquisadores da área. Com a utilização de vidros reciclados na produção de engobes os resultados se assemelham em muitos aspectos a aplicação da frita processada, porém se tornam inviáveis em outros.Para tanto, se fez necessária à análise de alguns materiais já disponíveis sobre o tema, para que fosse possível dar continuidade às pesquisa já concluídas, não fugindo da realidade. Tal projeto é de considerável importância para que seja possível futuramente reaproveitar materiais que seriam rejeitados.Desde o início do projeto foram realizados testes para a incorporação de vidro reciclado, proveniente da moagem de potes, na confecção de engobes cerâmicos. As análises dessas incorporações foram obtidas por meio de testes confiáveis e, através deste artigo, temos como principal objetivo explorar os resultados das mesmas, caracterizando cada formulação.Compreender a composição das matérias-primas e produtos que foram utilizados na produção do engobe estudado é fundamental para que seja possível interpretar e analisar os resultados obtidos. As matérias-primas usadas foram aquelas básicas para a produção do engobe: frita cerâmica, defloculante, quartzo, argila e água. Foram adicionados percentuais de vidro de pote reciclado em cada formulação, tal vidro pode ser caracterizado como soda cal e borossilicato. Placas cerâmicasDe acordo com Ginésetal (1996), as placas cerâmicas se classificam em pavimentos e revestimentos, de acordo com o modo que irão ser empregadas. Outro tipo de classificação dada é a de placas cerâmicas de queima branca ou vermelha, de acordo com a cor apresentada após a queima. Ginésetal (1996) conclui dizendo que as placas cerâmicas para revestimentos necessitam de uma grande estabilidade dimensional, apresentando pouca retração após a queima, causando uma alta porosidade, facilitando a colocação da peça. Tal característica pode ser conseguida com a introdução de carbonatos de cálcio e magnésio na composição. Engobe, esmalte e suporteConforme Boraschi e Cunha (1996), a principal diferença entre um engobe e um esmalte, é a quantidade de fase líquid...
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