Os manipuladores de alimentos podem ser transmissores de agentes patogênicos, pois suas mãos entram em contato direto com os alimentos. Em hospitais, a contaminação por Staphylococcus aureus e Escherichia coli apresentam risco biológico maior devido à resistência aos antibióticos. Este trabalho objetivou quantificar S.aureus e E.coli nas mãos de manipuladores de alimentos de UAN hospitalares em dois municípios do litoral catarinense, bem como verificar se apresentavam os mecanismos de resistência do tipo Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina (MRSA) e Enterobactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (ERC). Tratou-se de uma pesquisa observacional transversal. Amostras das mãos de trinta manipuladores foram coletadas em três unidades hospitalares denominadas em A, B e C. Foi utilizado o método de contagem em superfície e identificação através de meios cromogênicos para os mecanismos de resistência. Os resultados demonstraram contaminação por S.aureus em duas amostras (6,66%) enquanto que nenhuma amostra foi identificada E.coli. Quanto à resistência, uma amostra (3,33%) apresentou MRSA e duas amostras (6,66%) demonstraram a presença de ERC. Das unidades avaliadas, a C não apresentou crescimento dos micro-organismos analisados. A unidade A apresentou crescimento exclusivamente de ERC (10%) e a unidade B revelou contaminação por S.aureus (20%), MRSA (10%) e ERC (10%). Conclui-se que a contaminação encontrada nas mãos dos manipuladores de alimentos e os mecanismos de resistências demonstraram a necessidade de maior frequência e competência na higienização das mãos, sendo de extrema relevância a necessidade de supervisão e conscientização destes profissionais quanto a higiene pessoal.
O presente artigo se propõe a analisar a percepção dos professores de duas escolas da Rede Municipal de Ensino sobre a importância das 435 oficinas que o Projeto de Extensão #DR desenvolveu no decorrer do ano de 2019, envolvendo 710 discentes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. O Projeto tem como objetivo promover o enfrentamento às vulnerabilidades que impactam o desenvolvimento integral do adolescente, juntamente com a comunidade escolar e os profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Diante disso, as ações foram desenvolvidas através de metodologias ativas com inspiração Freiriana, que compreendem os estudantes como protagonistas de seu aprendizado, de modo que o saber produzido nas oficinas parte daquilo que faz sentido na realidade em que os adolescentes estão inseridos. Os professores avaliaram, por meio de um questionário estruturado, indicadores como a postura da equipe de extensionistas, a validade das atividades realizadas e as sugestões e/ou comentários que os docentes julgaram pertinentes. Na percepção dos professores, a validade das oficinas obteve pontuação entre 9,0 e 9,3 e a postura da equipe entre 9,0 e 9,7. Os comentários dos professores evidenciaram que os objetivos e premissas do Projeto estão em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, agregando, ainda, melhorias que podem ser implementadas no Projeto. Constatou-se que as temáticas abordadas foram relevantes e que as ações favoreceram a promoção da saúde, o fortalecimento do desenvolvimento integral dos adolescentes e o enfrentamento de riscos e vulnerabilidades.
Tendo em vista o grande polimorfismo dos sistemas de grupos sanguíneos e que uma das hipóteses para explicá-los seja a co-evolução com patógenos, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a ação bactericida in vitro dos anticorpos anti-ABO sobre a bactéria Escherichia coli. Foi observada diferença significativa no crescimento bacteriano (p<0,0001) nas comparações do Grupo O, Grupo A, Grupo B e Grupo AB, quando comparados ao controle positivo, demonstrando o efeito bactericida dos anticorpos anti-ABO. Não houve diferença significativa (p > 0,05) intergrupos sanguíneos O, A, B e AB. Apesar de não haver diferença estatística (p > 0,05) intergrupos sanguíneos O, A, B e AB, o grupo sanguíneo AB apresentou menor ação bactericida. A partir da ação bactericida dos anticorpos anti-ABO, estes podem ser utilizados no futuro como alternativas não farmacológicas no auxílio de quadros clínicos de sepse.
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