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Trabalha-se a dualidade existencial vivida por Maria/Lúcia, personagem principal do romance romântico Lucíola, de José de Alencar: corpo e alma, matéria e espírito, bem e mal, pureza e impureza. Evidencia-se o problema da evolução da personagem que nasce Maria da Glória, vive como Lúcia e morre Lucíola, nome este atribuído a ela, postumamente, pela senhora G.M., editora do romance, pseudônimo de Alencar. Objetiva-se apresentar uma análise introdutória à obra, percorrendo os conflitos existenciais da personagem principal, que não se perdoa por ter deixado de ser a pura e virginal “Maria da Glória” e ter se tornado a “Lúcia”, a cortesã. É necessário conhecer o autor e sua vasta produção, situando-o em seu contexto social e literário; depois, conhecer a abra e seu enredo, evidenciando as características que fazem dela um romance romântico, feminino e urbano; por fim, faz-se uma análise interpretativa da obra, evidenciando os elementos-chave necessários para uma compreensão da crítica do autor à sociedade de sua época. Esta pesquisa se justifica pela relevância de Alencar e de sua obra para o romantismo brasileiro, bem como pela necessidade de oferecer aos leitores iniciantes instrumentos necessários a uma adequada aproximação ao texto original. Para se atingir os objetivos aqui propostos, faz-se uma leitura crítica da obra, com apoio de especialistas.
RESUMO:O presente artigo tem como tema a relação entre o "poder", a "razão" e a "religião" em O alienista, um dos textos centrais de Machado de Assis, escrito em 1881 e publicado, inicialmente, em onze capítulos, entre outubro de 1881 a março de 1882.Pretendese identificar e analisar as relações de poder entre o Estado ("Trono") e a Igreja Católica ("Altar"); bem como evidenciar as relações entre a "razão" (ciência) e a sua "ausência" (loucura); sem negligenciar as denúncias e críticas machadianas ao cientificismo imperante no século XIX. Para tanto, em um primeiro momento, apresentase, mesmo se sumariamente, o Autor e o Conto; em um segundo momento, lançando luzes sobre seu "espaço", "tempo" e "ação"; preparandose, assim, para o terceiro momento, onde é apresentado, resumidamente, o seu enredo, necessário pressuposto para o último momento, onde serão analisados o "Poder", a "Razão" e a "Religião". A presente pesquisa se justifica pela relevância do Autor, pelo lugar que O alienista ocupa no conjunto de suas obras, bem como pela relevância social das suas irônicas críticas. Nesta análise, foi utilizado um método bibliográfico de leitura críticoanalítica do Conto, valendose também das interpretações de alguns estudiosos, elencados nas Referências. PALAVRASCHAVE: Poder e Estado. Razão e poder. O alienista. Machado de Assis.
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