Introdução: A lipodistrofia é comum em pacientes HIV positivo em uso de terapia antirretroviral (TARV). Objetivo: investigar os fatores de riscos para as doenças cardiovasculares (DCV) em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV (SLHIV). Métodos: Estudo transversal com pacientes adultos com SLHIV. Foram coletados dados sócio demográficos, antropométricos e de fatores de risco para DCV. Resultados: Foram estudados 117 pacientes, sendo 63,2% homens, com idade média de 44,61 (± 9,22) anos. A maioria (53,8%) apresentava a forma mista da SLHIV. Em relação aos fatores de risco para as DCV, observou-se que 20,5% dos pacientes fumavam 46,2% consumiam bebida alcoólica, 70,9% eram sedentários e 79,5% eram dislipidêmicos. A hipertensão, a diabetes e o excesso de peso foram prevalentes em 12,0%, 14,7% e 23,9%, respectivamente, independentes do sexo. A análise do consumo alimentar revelou um baixo consumo de alimentos considerados protetores, como frutas, legumes e verduras e um alto consumo de alimentos considerados de risco, como carne com gordura aparente, frango com pele, doces e guloseimas. Conclusão: Os pacientes portadores de SLHIV apresentaram risco aumentado para as DCV, portanto a participação da equipe multidisciplinar no atendimento destes pacientes é fundamental, estimulando-os às mudanças no estilo de vida.
Estudar as características antropométricas e os hábitos alimentares de escolares do ensino fundamental de uma escola pública do município de Belém-PA. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisou dados sociodemográficos, antropométricos e alimentares de escolares do 2º ao 5º ano, no período de agosto a dezembro de 2013. Para classificação do estado nutricional foi utilizado o cálculo do índice de massa corporal (IMC), enquanto que a avaliação dos hábitos alimentares foi realizada por meio de um questionário de frequência alimentar. Resultados: Foram estudados 111 escolares, sendo 51,40% adolescentes. As crianças e os adolescentes eram na sua maioria do sexo feminino (57,66%), com média de idade de 8,25±0,70 e 11,01±1,60 anos, respectivamente. Foi observado que a maioria das crianças e adolescentes apresentou estado nutricional adequado. Entretanto foi verificado um percentual considerável de excesso de peso: para as crianças, segundo peso/idade (18,50%) e IMC/ Idade (33,30%) para o sexo feminino (p=0,016), e para os adolescentes (IMC/I: 26,30%), sem diferença estatística entre os sexos. Os hábitos alimentares indicaram um consumo insuficiente de alimentos considerados protetores para doenças cardiovasculares como: feijão (54,50%), frutas (70,90%), salada crua (58,70%), verduras e legumes cozidos (58,60%), e um consumo considerável de alimentos de risco como: carne com gordura (17,9%), frango com pele (21,10%), fritura (40,20%), refrigerantes (41,30%), salgados fritos e salgadinhos de milho (36,60%). Conclusão: Observou-se que a maioria dos escolares apresentava estado nutricional de eutrofia, entretanto foi constatado um percentual considerável de excesso peso e uma alimentação inadequada. Palavras-chaves: estado nutricional; hábitos alimentares; escolares.
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