Resumo O presente estudo aplica a tipologia bricolagem social, construtor social e engenheiro social, sugerida por Zahra, Gedajlovic, Neubaum et al. (2009), às entrevistas realizadas com avaliadores e empresários de start-ups apoiadas pela Yunus Negócios Sociais Brasil. Por meio de um estudo de caso, buscou-se identificar semelhanças e divergências entre as características dessas tipologias e a realidade desses negócios sociais, assim como aprofundar a identificação do perfil e motivações nesse processo empreendedor. Cada um desses tipos concentra características de inovação e utilização de recursos aderentes às propostas por Hayek (1945), Kirzner (1973) e Schumpeter (1942). Os negócios sociais, segundo a concepção de Muhammad Yunus (Nobel da Paz em 2006 pela criação do Grameen Bank), unificam em somente um modelo de negócio objetivos de impactos socioambientais positivos e sustentabilidade econômico-financeira, sem a distribuição de dividendos. Estes são destinados à expansão dos próprios negócios ou novas iniciativas de mesma natureza. Assim, negócios sociais maximizam a riqueza social e restringem a concentração de renda individual. Os resultados evidenciaram maior aderência ao tipo construtor social, de acordo com o empreendedor descrito na obra de Kirzner (1973). Este estudo ajudará empreendedores e investidores a compreenderem melhor os negócios sociais, auxiliando tanto no alinhamento dos modelos de negócio daqueles que querem receber apoio, quanto na decisão dos avaliadores sobre em qual negócio investir, apoiando a construção de mais estudos empíricos acerca do empreendedorismo e de negócios sociais.
Resumo O presente estudo aplica a tipologia bricolagem social, construtor social e engenheiro social, sugerida por Zahra, Gedajlovic, Neubaum et al. (2009), às entrevistas realizadas com avaliadores e empresários de start-ups apoiadas pela Yunus Negócios Sociais Brasil. Por meio de um estudo de caso, buscou-se identificar semelhanças e divergências entre as características dessas tipologias e a realidade desses negócios sociais, assim como aprofundar a identificação do perfil e motivações nesse processo empreendedor. Cada um desses tipos concentra características de inovação e utilização de recursos aderentes às propostas por Hayek (1945), Kirzner (1973) e Schumpeter (1942). Os negócios sociais, segundo a concepção de Muhammad Yunus (Nobel da Paz em 2006 pela criação do Grameen Bank), unificam em somente um modelo de negócio objetivos de impactos socioambientais positivos e sustentabilidade econômico-financeira, sem a distribuição de dividendos. Estes são destinados à expansão dos próprios negócios ou novas iniciativas de mesma natureza. Assim, negócios sociais maximizam a riqueza social e restringem a concentração de renda individual. Os resultados evidenciaram maior aderência ao tipo construtor social, de acordo com o empreendedor descrito na obra de Kirzner (1973). Este estudo ajudará empreendedores e investidores a compreenderem melhor os negócios sociais, auxiliando tanto no alinhamento dos modelos de negócio daqueles que querem receber apoio, quanto na decisão dos avaliadores sobre em qual negócio investir, apoiando a construção de mais estudos empíricos acerca do empreendedorismo e de negócios sociais.
Idealizado por Muhammad Yunus (Nobel da Paz em 2006, pela criação do Grammen Bank), os Negócios Sociais unificam em um único modelo impactos socioambientais positivos e sustentabilidade econômico-financeira, sem a distribuição de dividendos. Estes são destinados à expansão dos próprios empreendimentos ou novas iniciativas de mesmo caráter. Foi realizada uma pesquisa ampla de caráter qualitativo, operacionalizada por entrevistas em profundidade com avaliadores e empreendedores de Negócios Sociais brasileiros da aceleradora Yunus Negócios Sociais. Com base no referencial teórico de inovação social, empreendedorismo, avaliação de projetos sociais e de impacto, o estudo identificou por meio de análise de conteúdo, os principais fatores que influenciam a avaliação de negócios sociais: Potencial de Impacto; Perfil do Empreendedor; e Sustentabilidade econômico-financeira. O presente artigo apresenta um recorte dessa pesquisa, concentrando-se na apresentação dos estudos de caso da aceleradora e de três negócios sociais, no intuito de caracterizar o perfil empreendedor, eixo essencial para os demais fatores. Esse perfil é caracterizado pelos seguintes elementos: paixão pelo negócio social; inovador social com propósito em maximizar o impacto socioambiental; empatia e gestão participativa; autoconhecimento para formar equipe complementar e autonomia nos negócios. Através da análise destes elementos, o estudo buscou contribuir com uma nova base de análise para futuras investigações e pesquisas. Além de descrever o perfil do empreendedor social brasileiro incentivado pela Yunus Negócios Sociais.
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