ResumoO estudo, desenvolvido no curso de Psicologia de uma universidade privada de Belo Horizonte, visou a conhecer as concepções de saúde e a formação profissional construídas na trajetória acadêmica dos estudantes. De cunho exploratório, realizou-se aplicação de questionários e grupo focal nos discentes veteranos de Psicologia. Os estudantes tomam a definição de saúde da OMS como referência em seus discursos sobre a concepção de saúde; identificam um conjunto de cenários de aprendizagem em saúde presentes na formação, em que se destacam os estágios supervisionados e algumas disciplinas em detrimento de outros espaços menos vivenciados, como a pesquisa e a extensão; observam que as temáticas da saúde mais presentes na formação em Psicologia são "saúde mental" seguida de "saúde e trabalho". A trajetória dos estudantes pesquisados demonstra as dimensões formais presentes na graduação bem como os aspectos instituintes em andamento, especificamente no ensino-aprendizagem em saúde, incentivadas principalmente pelo programa Pró-Saúde.Palavras-chave: Formação em saúde. Curso de Psicologia. Cenários de aprendizagem. Noções de saúde.
AbstractThe study, conducted in psychology course at a private university in Belo Horizonte, aimed to identify the concepts of health and training built into the academic career of the students. In exploratory way, the study
Objetivou-se compreender como as mulheres e gênero são descritos e articulados nos documentos oficiais da política de Assistência Social brasileira. Foi realizada uma análise documental dos marcos regulatórios do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Duas categorias emergiram da análise: “tessituras sobre gênero e mulheres nos documentos” e “violações de direitos e a política de assistência social”. Gênero aparece atrelado à igualdade de direitos, respeito à diversidade e combate às discriminações. Mulheres são descritas como público alvo da assistência social, por vivenciar situações de vulnerabilidade ou violação de direitos. Visualiza-se uma abordagem ainda incipiente e pouco crítica desse tema nos documentos oficiais refletindo o risco de manutenção dos papéis tradicionais de gênero. E evidencia-se a importância da discussão de gênero para a compreensão dos processos de exclusão e discriminação do público alvo do SUAS.
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