Para minimizar os erros de cirurgia realizada em local errado, é exigida a demarcação do sítio cirúrgico. No Brasil os eventos adversos sucedidos de cirurgia em local errado sofrem com a subnotificação, enquanto em outros países há relatos de cirurgias em locais errados, como órgãos vitais ou remoção de órgãos sadios. Objetiva-se identificar produções que abordem as melhores práticas de demarcação de lateralidade e que colaborem para a prevenção do erro de lateralidade em cirurgias. Revisão integrativa de literatura, realizada entre dezembro de 2019 a março de 2020, como questão norteadora utilizou-se "Quais estão sendo as orientações para a demarcação correta e segura do sítio cirúrgico”, foram selecionados 9 artigos, onde coletou-se os dados por meio do instrumento validado por Ursi. Notou-se, que as orientações para a demarcação adequada do sitio cirúrgico se baseiam nos protocolos dos orgãos mais conhecidos, onde os estabelecimentos de saúde adaptam os para a realidade local. As medidas orientadas para a demarcação de lateralidade vão desde a decisão do procedimento cirúrgico, até minutos antes de acontecer a incisão, evidenciando que, uma vez que as etapas e medidas de barreiras de erros sejam tomadas diminuem-se as chances de erros ocorrerem. Além da função assistencialista, a enfermagem também se faz presente e importante no gerenciamento e coordenação da assistência ao paciente cirúrgico, assim como no desenvolvimento e implementação de ferramentas que irão assegurar a segurança do paciente. A presente revisão encontrou limitações de pesquisas e materiais devido esta temática ser pouco publicada. Palavras chaves: Enfermagem; Procedimentos Cirúrgicos Operatórios; Segurança do Paciente.

A Segurança do Paciente hoje é considerada um dos atributos de qualidade e visa prover um cuidado seguro e efetivo aos usuários dos serviços de saúde, prevê a cultura de segurança do paciente que pode ser entendida como produto de valores, atitudes, percepções e competências coletivas e individuais, que substituem a culpa e a punição pela oportunidade de aprender, algo que vem tentando ser implementado nas instituições. Desta forma, este presente estudo tem como objetivo reavaliar a cultura de responsabilização em ambiente hospitalar visando traçar uma correlação entre “erros” e “riscos”.  Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa de caráter exploratório realizada com a participação de 08 enfermeiros em dois momentos distintos: inicialmente em um Hospital Geral de Ensino do Interior do Estado do RJ e posteriormente por meio de uma ferramenta de videoconferência. A Coleta de dados foi realizada pela técnica de entrevista em grupo focal. Após a análise da fala dos participantes pode-se concluir que a segurança do paciente ainda é um campo pouco conhecido pelos profissionais desta referida instituição e que mesmo que haja um clima favorável a implementação da cultura de segurança do paciente, os profissionais ainda manifestam o medo de errar, pôde-se perceber também que o Núcleo de Segurança do Paciente ainda não é visto como uma  instância de gestão, portanto sugerimos mediante a explanação dos enfermeiros que o NSP busque a revisão em suas atribuições e atividade de gestão, por fim ressaltamos que o estudo em segurança do paciente não se esgota nesse momento. Palavras-chaves: Segurança do Paciente; Cultura de Segurança do Paciente; Qualidade da Assistência; Cultura de Responsabilização.