Objetivo: Analisar a literatura científica que trata da possível citotoxicidade desenvolvida pelo uso de ivermectina em pacientes com COVID-19: uma revisão integrativa. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, delineado como um estudo observacional, transversal e qualitativo, realizou-se a coleta de dados a partir de fontes literárias e cientificas recentes, do ano de 2020 até o ano de 2022. Resultados: A metabolização da ivermectina ocorre no fígado, apresenta uma meia vida média de quatro vezes maior do que outros fármacos, grande potencial hepatóxico. As comprovações cientificas para sua utilização, se deram com base em pesquisa in vitro, o que apresenta resultados insuficientes para determinar sua segurança e eficácia. Constatou-se que 05 dias de tratamento com ivermectina, era um tempo seguro para apresentar resultados eficazes, com uma dose de 0,4 - 0,6mg/kg por dia. Identificou-se as interações de candidatos a medicamentos ante – COVID 19 com transportadores hepáticos, esses fármacos, têm múltiplos efeitos inibitórios nos transportadores de membrana hepática e podem causar toxicidade e afetar a farmacocinética. Conclusão: Evidencia-se a imprecisão de dados sobre o uso terapêutico da ivermectiva, juntamente a informações de baixa qualidade para orientação clínica, no que diz respeito ao uso, dosagem e duração do tratamento. Quanto ao possível efeito citotóxico da Ivermectina em pacientes com covid-19, não teve estudos clínicos para evidenciar tal resultado, porém, o seu uso é contraindicado devido à escassez de dados. Portanto, a realização de mais ensaios clínicos randomizados são necessários para determinar o nível de toxicidade da ivermectina no tratamento da SARS-CoV-2.
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e temporal da mortalidade por neoplasia maligna bucal e sua relação aos fatores de riscos à população brasileira, no período de 2000 a 2019. Métodos: Estudo observacional da mortalidade por Neoplasia Maligna Bucal (100mil) e aspectos socioeconômicos, estilo de vida e aspectos clínicos no Brasil, entre 2000 e 2019. Resultados: Houve aumento em todas as regiões, no Sul (1,4-2,5), Sudeste (1,4–2,3), Nordeste (0,7– 1,8), Centro-Oeste (0,6–1,5) e Norte (0,3–1,1), especialmente, no Espírito Santos (44,8/100mil) e tendo 0,1% dos municípios com maior mortalidade disposto em São Paulo. Ao perfil socioeconômico, Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam os melhores indicadores (renda e IDH), entretanto, estilo de vida inadequado: sedentarismo (24,9%), etilismo (29,7%), tabagismo (15,3%) e excesso de peso (64,4%) no Sul; aos aspectos clínicos, apresentando maiores taxas de mortalidade em homens (47,1/100mil), entre 40-59 anos (106,9/100mil), sem histórico familiar (58,3%), tabagistas (81,6%) e estilistas (69,3%), com local primário de tumor na boca (21%), grau IV (52,9%) e múltiplos protocolos terapêuticos (26,8%). Conclusão: Houve aumento da mortalidade, sobretudo, no sexo masculino, acima de 40 anos, tabagistas e etilistas, podendo inferir sua maior exposição aos riscos atrelados as lacunas existentes em questões de prevenção, diagnóstico e tratamento no Brasil.
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