Os monumentos geológicos, geomorfológicos, arqueológicos e as paleopaisagens oriundas de processos mecânicos, químicos e biológicos representam um verdadeiro geopatrimônio com relevância científica e precisam ser reconhecidos, mensurados, catalogados e conservados. Essa variedade abiótica e natural da Terra é compreendida como geodiversidade, que apresenta valores superlativos de cunho informacional, científico, educacional, turístico e/ou econômico. Nesse sentido, os geossítios possuem informações que contam uma história do passado e que, com técnicas específicas, permitem compreender a evolução de um geoambiente. Com base em discussões que versam sobre a temática da geodiversidade, especificamente o ambiente semiárido, foi elaborado este estudo com o objetivo de valorizar os tanques quanto aos aspectos científicos resultantes do intemperismo físico, químico e biológico, bem como incentivar a geoconservação e o geoturismo desse geopatrimônio no distrito de Fazenda Nova, Brejo da Madre de Deus, no estado de Pernambuco.
O mapeamento das unidades morfoesculturais é uma ferramenta extremamente útil na compreensão da evolução da paisagem e na visualização dos compartimentos do relevo. Além disso, também se faz necessário no processo de identificação de áreas de estocagem desedimentos. Compreender a geomorfologia da área é importante para entender de que forma a paisagem evoluiu desde sua formação até os dias atuais. É imprescindível, portanto, que seja realizada uma análise sistêmica da área de estudo. O mapeamento morfoescultural domunicípio de Quipapá – Pernambuco, foi apresentado em escala de semidetalhe para fins de localização e distribuição das variadas unidades do relevo. A metodologia de mapeamento utilizado seguiu as normas estabelecidas pela comissão de mapeamento geomorfológico dedetalhe da UGI – União Geográfica Internacional, (Demek, 1972). O município de Quipapá foi classificado nas seguintes unidades: Colinas, Morros altos, Morros baixos, Morrotes, Planícies e Terraços Fluviais, Rampas de alúvio-colúvio e Vertentes recobertas por depósitosde encostas (colúvio e tálus). Essas unidades são reflexos dos processos morfoesculturadores degradacionais (modelados de dissecação) e agradacionais (modelados de acumulação), e estão contidas na unidade morfoestrutural Planalto da Borborema.
A ciência geomorfológica tem como fundamento conhecer o funcionamento dos sistemas físicos e sua atuação na construção do relevo terrestre, para tanto, pauta suas investigações no tempo e no espaço de ocorrência destes fenômenos. Desta forma, busca consolidar as informações averiguadas dentro de um perímetro espaço-temporal que seja plenamente capaz de atender às demandas conceituais que são abordadas em seus trabalhos. Assim, a questão da escala se coloca em primazia, dada sua relevância para o bom proceder metodológico dos trabalhos em geomorfologia. Ao longo da história, diversos trabalhos buscaram construir modelos analíticos dentro deste campo científico e, com esta finalidade, foram desenvolvidas diversas propostas metodológicas que almejavam contemplar a evolução das formas de relevo de maneira mais uniforme e completa possível.
A abordagem da temática solo evidencia a sua importância para a vida e a necessidade de sua conservação. O presente artigo é resultado das reflexões desenvolvidas em sala de aula, na disciplina de Geografia, com a participação dos estudantes do Ensino Fundamental II no contexto do Projeto Solo na Escola do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. O estudo teve como público-alvo estudantes do 6º ano de uma escola pública. A proposta pautou-se numa ação pedagógica com o objetivo de discutir a importância da conservação do meio ambiente dentro de uma cultura de sustentabilidade, trabalhando-se com a temática da erosão do solo. Por meio das reflexões realizadas na disciplina de Geografia, buscou-se refletir sobre as concepções e aprendizados dos estudantes sobre sustentabilidade e meio ambiente. A metodologia efetivou-se através da preparação de um material didático denominado simulador de erosão, que foi utilizado para a realização de uma atividade prática em sala de aula, com a temática da Erosão do solo. Essa intervenção pedagógica contribuiu para a mudança do olhar dos estudantes em relação aos espaços estudados e, assim, eles puderam enxergar novas perspectivas e possibilidades para a conservação do solo, além de ressignificar o processo de ensino-aprendizagem.
O processo de construção de mapas está presente há séculos no mundo. Com a finalidade de representar os elementos presentes no espaço, esta atividade acompanhou o desenvolvimento da sociedade, que, por sua vez, impulsionou o progresso da tecnologia, aperfeiçoando cada vez mais as técnicas, sobretudo após o surgimento do computador. Sendo assim, este artigo tem como objetivo principal propor a utilização do software Google Earth Pro para a confecção de mapeamentos geomorfológicos em escala de detalhe, pretendendo utilizar-se de novos softwares de manipulação de imagens, a fim de melhorar o processo de confecção destes mapeamentos. Partindo deste pressuposto é elaborada uma análise do processo de confecção e do resultado final, delineando uma comparação entre o mapeamento produzido a partir do Google Earth Pro e outro, finalizado no software ArcGIS na sua versão 10.2.2. A partir disso, é descrita uma análise enaltecendo os principais pontos positivos e negativos acerca da utilização do Google Earth Pro para estes fins.
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