O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é um avanço na saúde pública no Brasil, apreciado pela seguridade social para a viabilização do direito e da cobertura universal aos serviços ofertados por esse sistema. O alto crescimento dos custos pelo incremento das tecnologias, mudanças do perfil demográfico e epidemiológico, judicialização e a austeridade ocasionada pela Emenda Constitucional n° 29 e a pandemia do coronavírus trazem reflexões sobre a capacidade de construir um novo financiamento para a sustentabilidade do SUS. O objetivo desta pesquisa foi identificar as evidências em estudos sobre o financiamento desse sistema para a cobertura universal da seguridade social relativas à saúde no Brasil, por meio de uma revisão narrativa da literatura, resultando na análise de 22 estudos. Baseado nos resultados, identificamos que a medida de austeridade econômica e os custos com a pandemia impactam no déficit público e prejudicam a cobertura universal e a atenção integral da saúde ao cidadão. É necessária a reconfiguração da alocação dos recursos financeiros para a garantia do direito aos serviços de saúde no SUS. Além disso, há a necessidade de mudança da cultura e modelo da gestão da saúde, implantar questões de qualidade e proporcionar uma maior cooperação entre os entes federativos de forma solidária com o fortalecimento da participação social.
Objetivo: Identificar e sistematizar as principais práticas de sustentabilidade ambiental adotadas pelas organizações hospitalares, segundo os princípios do Green Healthcare (GH), mencionadas na literatura no período de 2015 a 2022. Revisão bibliográfica: Organizações hospitalares apresentam significativa limitação quanto a aplicabilidade dos princípios do GH, todavia, detectou-se práticas implantadas satisfatoriamente em hospitais brasileiros. Ainda de forma modesta, pontual, em diferentes complexidades e ainda concentradas em poucos princípios, especialmente nos princípios da energia, resíduo e edificação, tendo interferência positiva nos demais princípios. No entanto, a implantação de ações de sustentabilidade na saúde pode começar com medidas simples que trazem impactos significativos ao meio ambiente. Considerações finais: A implantação de ações de sustentabilidade na saúde pode começar com medidas simples que trazem impactos significativos ao meio ambiente. A implantação de indicadores gerenciais e a busca de certificações de qualidade auxiliam na identificação dos pontos de melhoria, assim como no monitoramento e avaliação dos resultados, promovendo melhorias contínuas para o desenvolvimento sustentável.
A sustentabilidade ambiental no Brasil está m processo de amadurecimento, sendo apoiada no Triple Bottom Line (TBL) e nos Hospitais Verdes. Dessa maneira, o objetivo desta pesquisa foi uma reflexão e identificação das facilidades e desafios das práticas de sustentabilidade ambiental em hospitais brasileiros. Esta pesquisa foi uma revisão narrativa, realizada no período de sete anos, em oito bancos e bases de dados, resultando em 15 publicações. Foram realizadas a análise de similitude e a nuvem de palavras no software Iramuteq® do corpus textual. De forma estratégica, a presença de interrelações com os stakeholders relacionados às dimensões do TBL, e as duas novas dimensões como a técnica e a estratégica, são direcionadas aos objetivos para o desenvolvimento sustentável. A incorporação da logística reversa, obtenção de certificação de qualidade, treinamentos, reaproveitamento de água, controle de temperatura, iluminação adequada, edifícios hospitalares verdes e constituição comissões efetivas em hospitais mostraram melhorias na terapêutica e humanização aos pacientes, redução dos custos e adequado gerenciamento dos resíduos.
O estudo foi delineado como uma Revisão de Escopo e objetiva mapear o processo de planejamento estratégico em hospitais públicos através da estratégia de busca nas bases de dados PubMEd, Scopus, Web of Science, CINAHL e BVS/Lilacs. Foram incluídos artigos relacionados ao planejamento e sua aplicabilidade em hospitais, publicados nos últimos oito anos na literatura nacional e internacional. Os dezesseis estudos selecionados eram predominantemente do tipo qualitativo e para a organização dos dados e análise de conteúdos utilizou-se o software Nvivo e Excel, onde foi evidenciado que o planejamento estratégico em hospitais está relacionado às questões organizacionais e avaliativas dos serviços, como também a qualificação dos profissionais de saúde da instituição quanto à relevância e sistematicidade deste processo para a melhoria da qualidade da assistência. Apesar do planejamento estratégico ser reconhecido como uma ferramenta valiosa para a gestão em saúde, sua aplicabilidade ainda é pouco difundida, sendo imprescindível torná-lo real nos hospitais públicos. Ademais, evidenciou-se uma prática bastante comum em alguns países, porém escassa na literatura brasileira. Poucos estudos apontaram investimentos em capacitações envolvendo profissionais da instituição, entretanto, dentre aqueles que investiram foi comprovado a construção de um planejamento democrático, participativo e legítimo.
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