A s cucurbitáceas representam um grande volume de hortaliças comercializadas no Brasil. Incluem várias espécies que se destacam economicamente no abastecimento nacional pela ampla aceitação popular como o melão, melancia e abóboras (Filgueira, 2008). Em geral, as cucurbitáceas são produzidas em quantidades relativamente pequenas para consumo local e não costumam figurar nas estatísticas de produção de forma mais significativa, embora constituam itens importantes na dieta alimentar de muitos povos, na medida em que uma ou mais espécies sempre estão presentes nas áreas de cultivo, sejam em escala comercial ou não. No Brasil o pepino (Cucumis sativus) apresenta uma produção de 215.117 toneladas (aproximadamente 4,4% da produção nacional de hortaliças), a região centro-oeste contribui com uma produção de 19.723 toneladas (IBGE, 2006).O pepino encontra-se entre as hortaliças de frutos com maior interesse comercial no Brasil. É muito apreciado e consumido em todo o país, na forma de fruto imaturo em saladas, curtido em salmoura ou vinagre na forma de picles e raramente maduro e cozido. Além do valor econômico e alimentar, o cultivo do pepino também tem grande importância social, na geração de empregos diretos e indiretos, pois demanda grande quantidade de mão-de-obra, desde o cultivo até a comercialização (Fontes & Puiatti, 2005;Filgueira, 2008).Através do cultivo em ambiente protegido é possível obter aumento nos rendimentos, bem como um produto de melhor qualidade para comercialização, principalmente fora das épocas tradicionais de cultivo na região, minimizando o efeito da sazonalidade de produção, além de possibilitar o controle parcial de fatores responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento das plantas. O cultivo RESUMOAvaliou-se a produção de pepino japonês Tsuyataro, com diferentes métodos de orientação do crescimento das hastes, a partir do controle de brotações laterais das hastes e do número de hastes por planta, realizados através da poda. O trabalho foi desenvolvido no período de outubro a dezembro de 2010, em ambiente protegido em Tangará da Serra-MT, adotando-se o delineamento em blocos casualizados, distribuídos em esquema fatorial 2x3. O primeiro fator foi constituído de desbrota, ou seja, realização ou não da retirada dos ramos laterais das hastes e o segundo fator foi constituído pelo controle do número de hastes por planta: uma, duas e três hastes/planta, em cinco repetições. Foram avaliadas as características número de frutos total e comercial; taxa de frutos comerciais, comprimento, diâmetro, relação comprimento/diâmetro do fruto, produtividade total e comercial de frutos por planta; e massa média dos frutos do pepino. A condução da haste principal sem a retirada dos ramos laterais foi o tratamento que apresentou superioridade com relação ao número de frutos total e comercial por planta (19,4 e 16,0), e também maior produtividade total e comercial de frutos (4.235,8 e 3.438,3 g/planta). Já a poda das brotações laterais promoveu aumento no comprimento, diâmetro e na massa média dos frutos do p...
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