Este artigo aborda a questão da indexação social da sexualidade. O artigo apresenta uma revisão de estudos, com base em dados de falantes do PB, que focalizam especificamente a identidade de gênero gay masculino e que compõem o estado da arte sobre o tema até o momento, abordando aspectos característicos da fala de homossexuais brasileiros a partir de duas perspectivas: (i) a construção de dicionários com "dialetos" de grupos LGBT+ e (ii) características que indexam o pertencimento a um grupo especificamente LGBT+ a partir de pistas fonológicas/acústicas, morfológicas e sintáticas. São também apresentados resultados do estudo piloto de Gonçalves (2019) sobre a variabilidade da produção da coda (s) em homens homossexuais e heterossexuais com o objetivo de verificar sua relação com a indexação social da orientação sexual dos dois grupos.
Agradeço aos meus pais, José (in memorian) e Helena, por todo apoio desde sempre e por me incentivarem a sempre buscar mais. Agradeço ao meu orientador, Ronald Beline Mendes, pelo acolhimento, pelos ensinamentos e por todas as palavras gentis que me concedeu durante o período tão corrido de curso do mestrado. Agradeço à Livia Oushiro pela amizade, acolhida, por ter aceitado participar das bancas de qualificação e de defesa e pelas inúmeras mensagens respondidas prontamente. Sem ela, este trabalho não teria a mesma "graça". Agradeço à professora Dayane Celestino de Almeida por ter aceitado participar da banca de defesa e, também pela enorme simpatia e prontidão ao responder meus e-mails sem ao menos nos conhecermos pessoalmente. Agradeço ao professor Paulo Chagas por ter aceitado participar das bancas de qualificação e defesa e pelas aulas maravilhosas de Teoria fonológica onde me ajudou a descobrir a melhor classificação para o apagamento de gerúndio. Agradeço ao GESOL pela acolhida e pelos momentos de aprendizado e descontração. Sou eternamente grato por todos os comentários enriquecedores acerca do meu trabalho. Agradeço especialmente à Amanda Santana, minha amiga paulistana mais que querida, por ser ela. Lembro-me ainda do dia da arguição do pré-projeto quando sentados a esperar nos conhecemos. De lá para cá nunca mais nos separamos. Obrigado pela ajuda em todos os momentos, obrigado por me incluir no contexto "uspiano" e "paulistano", obrigado pela companhia nos congressos, que possamos ter muitos outros momentos assim. Agradeço aos meus amigos que tiveram que aturar muitas das minhas desculpas por não poder sair ou fazer qualquer atividade pois estava estudando. Mas agradeço em especial à Emanoelly, Manu, por ter sentado várias vezes com outro computador ao meu lado e ajudado a revisar os dados quando a minha cabeça já doía. Essa dissertação é para você também. Agradeço ao João, pelo carinho, força, e compreensão dos momentos de surtos. Ainda bem, que Deus o colocou no meu caminho. Agradeço à Érica pela ajuda sempre que eu precisei e por todo o apoio técnico. Resumo Essa dissertação trata da pronúncia variável de /ndo/, com /d/ apagado ou pronunciado. Baseada na teoria e metodologias da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2006[1966], 2008[1972]), focaliza tal variávelaqui referida como (NDO)na variedade paulistana do português brasileiro, através das 60 entrevistas do Projeto SP2010 (MENDES & OUSHIRO, 2012), estratificadas por Sexo/Gênero, Faixa Etária e Escolaridade. A variável (NDO) tem sido estudada desde o final dos anos 70 sob diferentes perspectivas. Alguns pesquisadores se atêm à pronúncia variável do sufixo de gerúndio (por exemplo, falano ou falando em diferentes variedades do português:
Este artigo aborda a questão da indexação social da sexualidade. O artigo apresenta uma revisão de estudos, com base em dados de falantes do PB, que focalizam especificamente a identidade de gênero gay masculino e que compõem o estado da arte sobre o tema até o momento, abordando aspectos característicos da fala de homossexuais brasileiros a partir de duas perspectivas: (i) a construção de dicionários com "dialetos" de grupos LGBT+ e (ii) características que indexam o pertencimento a um grupo especificamente LGBT+ a partir de pistas fonológicas/acústicas, morfológicas e sintáticas. São também apresentados resultados do estudo piloto de Gonçalves (2019) sobre a variabilidade da produção da coda (s) em homens homossexuais e heterossexuais com o objetivo de verificar sua relação com a indexação social da orientação sexual dos dois grupos.
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