No contexto atual, a crise ambiental mundial e suas inúmeras justificativas, tem de certa forma estimulado o reconhecimento da diversidade social que compõe a região amazônica. Uma temática muito discutida por acadêmicos, cientistas e porta-vozes do governo, movimentos sociais e empresas, é a necessidade do repensar o uso da biodiversidade, agregando valor aos produtos extrativistas e valorizando o conhecimento tradicional dos povos da floresta (GONÇALVES, 2001). O extrativismo se refere não apenas à gestão dos recursos naturais e ao uso da biodiversidade, mais também sobre o conhecimento tradicional dos povos e populações, principalmente das comunidades tradicionais, ribeirinhos, indígenas, quilombolas que fazem uso de tais recursos (SILVA, 2016). O extrativismo vegetal também faz parte de um processo histórico, na Amazônia essa atividade foi marcada por ciclos, sendo o mais importante que alavancou a economia do País, o ciclo da borracha. Também, a extração da madeira, marcado historicamente pelo Pau-Brasil, assim como a extração da castanha, óleos, sementes etc. que são protagonistas do mercado atual (HÉBETTE, 2004). Desta forma o presente trabalho teve como objetivo levantar dados acerca do conhecimento de "Extrativismo vegetal na Amazônia" por alunos do 7º ano de uma escola pública de Belém do Pará, buscando identificar as dúvidas mais frequentes dos alunos a acerca da temática, especificamente compreender o discurso dos atores sobre o conceito de extrativismo, desenvolvimento e sustentabilidade na Amazônia e comparar os discursos desses grupos de atores com a literatura para verificar como esses discursos se alinham à definição de Extrativismo, e por