As árvores precisam apresentar boas condições de desenvolvimento e vigor para que possam ofertar o máximo de benefícios nas áreas urbanas. O presente estudo teve como objetivo mensurar o vigor de árvores de duas espécies florestais plantadas em praças da cidade de Irati, Paraná. Por meio de um protocolo, árvores de Lagerstroemia indica e Ligustrum lucidum foram avaliadas e separadas em duas classes subjetivas de vigor (boa e ruim). Para testar a adequação desta classificação foram mensuradas quatro variáveis em cada árvore (comprimento do ramo da última estação de crescimento, distância dos entrenós, comprimento da inflorescência e área das folhas) comparando-se os dados, aos pares, por meio do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney. Com exceção da área foliar para L. indica, houve diferença significativa (p<0,01) entre as duas classes, com maiores valores para a classe de vigor boa, para todas as variáveis. Conclui-se que as variáveis analisadas se demonstraram adequadas para distinguir as duas classes de vigor e podem ser utilizadas para demonstrar a qualidade das árvores nas áreas urbanas.