The past two decades have produced extensive criticism of the Good Friday/Belfast Agreement’s (1999) progressivist logic in its proposal of a “fresh start” as the best way to honour the victims of the armed conflict that took place during the Troubles (1968-1998). In this paper, we argue that, by refusing to forget and to move on without exposing its grief, Anna Burns’s novel Milkman (2018) mourns the Troubles in the public arena, undoing the Agreement. With special interest in Burns’s narrator and protagonist who evades the reality of violence by “reading-while-walking”, we read Milkman as a gendered response to this enforced forgetfulness. If walking the city frames this young woman’s trauma within the collective trauma of the Troubles, it also offers the nomadic possibility of refusing the sectarian identities available to her.
Davi Pinho é mestrando em literaturas de Língua Inglesa na UERJ, bolsista CAPES. Pesquisa o legado da Era Vitoriana herdado pelas autoras modernas em literaturas de língua inglesa.
Ao fechar The Waves (1931) com o monólogo estendido de Bernard após uma narrativa absolutamente fragmentada pelas seis vozes que passam com seu dia simbólico, Virginia Woolf nos abre para uma nova possibilidade de leitura de sua obra prima: a de que toda sua narrativa seja sustentada por essa última seção e sua personagem central. O presente ensaio faz uma leitura de trás para frente do romance de Woolf, do momento do instante (presente) ao momento rememorado (passado), uma leitura em consonância com Bernard enquanto fio condutor da narrativa. Para fazer isso, traçamos um diálogo com o que Woolf cunhou como sua filosofia em Moments of Being (1971), sua teoria sobre os momentos de ser (being) e os de não-ser (non-being), e o tempo do instante que comprime o passado e o futuro em imagens segundo Santo Agostinho em suas Confissões. Bernard parece nos apresentar as ondas que nos vem de nós mesmos, nossas memórias e desejos, num movimento de inevitável quebra que gera o humano.
Resumo: Sylvia Plath, em The Bell Jar, explicita a luta ainda presente no inconsciente da mulher moderna entre o Anjo do Lar e a femme fatale. O que pretendo discutir são os mecanismos que Plath utiliza para demonstrar a incompatibilidade de sua heroína com ambos os papéis de expressão feminina e sua conseqüente jornada rumo à abjeção que Kristeva nos fala, passando pelo desejo da morte e a neurose.
O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. 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