O ensino superior tem sido desafiado a realizar mudanças em sua estrutura pedagógica, seja por uma reivindicação da comunidade universitária ou pela legislação. O Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR) propõe inovações pedagógicas nos cursos que oferta, dentre eles a licenciatura em Linguagem e Comunicação. O presente trabalho visa discutir os pressupostos que nortearam os conceitos de inovação curricular no ensino superior e como a graduação em destaque lida com os elementos inovadores
A formação de professores de língua tem fomentado discussões no campo teórico em vários aspectos. Dentre eles, a questão da construção de projetos pedagógicos de curso (PPC) que propiciem aos discentes desenvolverem capacidade de estudo autônomo e independente, na expectativa de que promovam práticas pedagógicas rumo à autonomia em suas futuras salas de aula. O presente artigo apresentará a gênese dos cursos de licenciatura no Brasil desde o período imperial até a atualidade; discutirá os entraves históricos que dificultam nos cursos de Letras a inovação de seus currículos; e proporá algumas possibilidades de superação da atual conjuntura. O objetivo não é o de oferecer uma solução, mas de ampliar o debate para o pano de fundo da questão. A metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica e apoiar-se-á nos trabalhos de Benson (2006), Chitashvili (2007), Smith (s/d), Aoki (2000) e Leffa (2003), no conceito de autonomia discente e docente; Gatti (2009,2010), na investigação dos PPC e do perfil dos cursos de Letras-Português no Brasil; Paiva (2003, 2004, 2005), no estudo da história dos cursos de Letras-Inglês; Masetto (2003-2004, 2011) e Cunha (2003), na inovação curricular no ensino superior.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar e debater o relato de experiência de um estudante do curso Técnico em Informática do Ensino Médio Integrado do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, cujo currículo possibilita ao corpo discente ter uma atuação mais protagonista em relação à sua própria formação. O referencial teórico proposto para conduzir a discussão apoia-se no paradigma da complexidade abordado por Morin (2014), nos estudos sobre currículos pós-modernos de Doll Jr. (1993), e, como fio condutor, utilizou-se da metáfora cunhada por Leonardo Boff (s/d) da “águia e da galinha” para provocar reflexões sobre liberdade, democracia e educação. A metodologia é essencialmente o relato do estudante participante desta produção, do qual emergem suas questões referentes à sua relação com o currículo, tanto nas esperanças quanto nas angústias vividas ao ter que assumir um papel mais proativo na escola. No que se refere aos resultados, o relato não se propõe a estabelecer verdades definitivas, mas chamar a atenção para um novo olhar sobre a educação profissional e tecnológica voltada para adolescentes do Ensino Médio Integrado.
As discussões sobre formação de professores ganharam nos últimos tempos grande destaque na pesquisa de profissionais da Pedagogia e, mais especificamente, na Linguística Aplicada (LA). No entanto, ainda é incipiente o interesse de linguistas aplicados no que se refere à gestão dos cursos de Letras também como uma pauta relevante. O objetivo do presente texto é de analisar dados dos anos de 2001 e 2018 sobre a concorrência, o ingresso, a quantidade de matriculados e concluintes de licenciaturas em Letras, com ênfase nas habilitações de Língua Inglesa, para traçar possíveis cenários para a década de 2020. O referencial teórico baseia-se nos trabalhos de Calvo (2011), Louzano (2012), Aranha e Souza (2012), Gatti (2014) e Silva (2015). A metodologia adotada baseia-se na pesquisa bibliográfica e na análise estatística. Os resultados apontam para uma possível mudança radical nos cursos de Letras, os quais tendem as ser ofertados majoritariamente por Educação a Distância (EaD).
Resumo: As discussões sobre formação de professores ganharam nos últimos tempos grande destaque na pesquisa de profissionais da Pedagogia e, mais especificamente, na Linguística Aplicada (LA). No entanto, ainda é incipiente o interesse de linguistas aplicados no que se refere à gestão dos cursos de Letras também como uma pauta relevante. O objetivo do presente texto é de analisar dados dos anos de 2001 e 2018 sobre a concorrência, o ingresso, a quantidade de matriculados e concluintes de licenciaturas em Letras, com ênfase nas habilitações em Língua Inglesa, para traçar possíveis cenários para a década de 2020. O referencial teórico baseia-se nos trabalhos de Calvo (2011), Louzano et al (2010), Aranha e Souza (2013), Gatti (2014) e Silva (2015). A metodologia adotada baseia-se na pesquisa bibliográfica e na análise estatística. Os resultados apontam para uma possível mudança radical nos cursos de Letras, os quais tendem a ser ofertados majoritariamente por Educação a Distância (EaD).
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