A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico degenerativo que compromete progressivamente células presentes na substância negra e produtoras de dopamina. Na medida em que há progressão dos sintomas as PDP tendem a experimentar deterioração da função motora. Objetivo: analisar os efeitos do treinamento motor associado a ETCC pré-condicionante sobre a ETCC ativa no desempenho motor PDP. Método: Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo, quantitativo e experimental, do tipo cross over composta por indivíduos recrutados a partir de Centros de referência em desordens do movimento, ambulatórios médicos de neurologia e de fisioterapia do HULW da UFPB diagnosticados com Doença de Parkinson Idiopática. As intervenções fisioterapêuticas foram realizadas na Clínica escola de Fisioterapia UFPB, entre agosto/ 2018 a julho de 2019 após aprovação do Comitê de ética em pesquisa (CEP) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB. Resultados: Considerando o fator tempo, quando comparado os dados da linha de base e pós intervenção, observou-se diferença significativa em ambos os grupos para o BBT, NHPT e MDS-UPDRS III. Diferentemente, na comparação dos desfechos entre grupos, para todas as medidas de resultados, não foram observadas diferenças significativas para o fator grupo. Discussão: Os resultados do presente estudo sugerem que os efeitos do protocolo de treinamento sobre o desempenho motor não foram influenciados pela polaridade da pré estimulação, utilizando a ETCC. Tanto a estimulação anódica ativa pode ter influenciado na melhora do desempenho motor, como o próprio treinamento motor, ou ambos, já que estavam presentes nos dois grupos. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que a pré estimulação (anódica e catódica) por meio da ETCC não foi capaz de potencializar os efeitos da estimulação anódica ativa em M1 associado a treinamento motor, uma vez que ambos os grupos apresentaram melhora no desempenho motor.

No Brasil, a população vem passando por um rápido processo de envelhecimento, devido à significativa redução da taxa de fecundidade e aumento da longevidade dos brasileiros. Com as mulheres vivendo mais e a consequente interrupção da função ovariana, elas se tornam mais sujeitas às doenças crônicas comumente associadas a menopausa, como a hipertensão arterial. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar a influência de um programa de hidrocinesioterapia nos níveis pressóricos de mulheres menopáusicas. Trata-se de um estudo de intervenção, do tipo longitudinal, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba, no período de fevereiro de 2018 e março de 2019. Participaram desta amostra 17 mulheres, na faixa etária entre 60 e 70 anos, menopáusicas e sedentárias com um ano de amenorreia. As participantes foram submetidas a um programa de hidrocinesioterapia em piscina aquecida, dois dias por semana, durante uma hora e meia cada sessão. Os dados coletados foram analisados utilizando-se o software SPSS. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade da amostra e o teste de Wilkoxon para comparar as medidas antes e após a intervenção, adotando um nível de confiabilidade de 95% e p < 0,05%. Ao comparar-se as pressões finais do 1º dia de sessão as finais do 30º dia, houve uma diminuição estatisticamente significativa. Além disso, no período pós intervenção, os níveis de pressões arteriais sistólica e diastólica, foram significativamente menores, havendo uma redução média de 6,5 mmHg da pressão arterial sistólica e 6,0 mmHg da diastólica.

As pessoas com doença de Parkinson (PDP) experimentam alterações de equílibrio devido a disfunções motoras e não motoras, culminando com o aumento do risco de quedas. O uso da fisioterapia em grupo pode melhorar o equilíbrio, a marcha e o desempenho de atividades de vida diária em PDP. Objetivo: analisar a influência do tratamento fisioterapêutico em grupo por meio de acompanhamento e mensuração da mobilidade funcional, equilíbrio e qualidade de vida em saúde percebida por pessoas com doença de Parkinson em tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo Estudo clínico não controlado, preliminar, longitudinal e quantitativo, realizado na clínica escola de fisioterapia da UFPB. Os 7 participantes diagnosticados com doença de Parkinson idiopática foram submetidos a 40 sessões de tratamento fisioterapêutico em grupo. Os desfechos foram: mobilidade funcional, equilíbrio e qualidade de vida. O processamento dos dados foi feito por meio de estatística descritiva usando medidas de tendência central (Média ou Mediana) e de dispersão (Desvio Padrão ou Erro Padrão). A Análise estatística inferencial ocorreu por meio do teste T para amostras dependentes e foi considerado um valor de P < 0,05 (chance de erro) para diferença entre os momentos entre avaliação inicial e avaliação pós intervenção. Resultados: Houve mudança significativa no fator tempo para: TUG (P= 0,017), miniBEST – respostas posturais reativas (P= 0,017), miniBEST – estabilidade na (P= 0,017), miniBEST – score total (P= 0,009), EMAP (P= 0,039), STS (P= 0,017), EEB (P= 0,003), PDQ39 – bem estar emocional (P= 0,017), PDQ39 – desconforto corporal (P= 0,050) e PDQ39 – score total (P= 0,036). Não houve mudança significativa para: miniBEST – ajustes posturais antecipatórios, miniBEST – orientação sensorial, PDQ39 – mobilidade, PDQ39 – atividades de vida diária (AVD), PDQ39 – estigma, PDQ39 – apoio social, PDQ39 – cognição, PDQ39 – comunicação. Conclusão: O protocolo de terapia física convencional mostrou-se eficaz quanto aos desfechos estudados: mobilidade funcional, equilíbrio e qualidade de vida.