Resumo Na primeira infância é esperada uma melhora no desempenho de habilidades locomotoras com o avanço da idade. Pode também haver diferenças entre meninos e meninas devido à especifi cidade da tarefa motora. Este estudo teve como objetivo analisar o desempenho de crianças em habilidades locomotoras de acordo com idade e gênero. O desempenho locomotor de 389 pré-escolares de três a cinco anos da cidade do Recife-PE foi avaliado mediante o TGMD-2. Os resultados mostraram que: crianças mais velhas apresentaram melhor desempenho motor; no geral, meninos obtiveram melhor desempenho no correr, salto horizontal, deslize lateral e escore total locomotor, e meninas no saltitar com um pé aos cinco anos de idade; na análise da progressão do desenvolvimento motor, comportamentos motores mais complexos ocorreram após aqueles considerados menos complexos. Conclui-se que o desenvolvimento locomotor dos pré-escolares recifenses obedeceu aos princípios da progressividade e do aumento da complexidade, entretanto, meninos e meninas mostraram diferenças no seu desempenho dependendo da tarefa.
Este estudo investigou a aprendizagem de uma tarefa motora seriada em diferentes estágios de desenvolvimento. Quinze crianças, 14 adultos e 13 idosos praticaram a tarefa de rastrear uma sequência de seis estímulos luminosos durante 10 blocos de tentativas ou até descobrir a sequência, constituindo a fase de estabilização e mais dois blocos de tentativas, referentes as fases de adaptação I e II. O desempenho foi mensurado por meio das respostas funcionais e não-funcionais e das sequências funcionais. Os resultados indicaram que os adultos foram superiores aos demais participantes, e idosos apresentaram melhor desempenho que crianças apenas no início da prática, sugerindo que o estágio de desenvolvimento interage com o processo de aprendizagem motora.
The aim of this study is to determine the quality of evidence obtainable from published clinical trials on motor interventions, and assess whether the quality, in terms of methods and results, is sufficient to enable the development of evidence-based recommendations for clinical practice on children with Developmental Coordination Disorder (DCD). Here, a systematic review was conducted, with the addition of randomized controlled trials and quasi-randomized studies, with no language or time restrictions. Preschool and school-aged children of both sexes, with DCD were considered for inclusion. As the primary outcome, the motor skills of the children were evaluated. Searches were conducted in the following databases: MEDLINE/PubMed, LILACS, SCOPUS, CENTRAL, CINAHL and PSYCINFO. Results revealed that 1002 studies were encountered. After screening, 21 studies were initially considered eligible. Finally, after analysing the full articles, 9 studies involving 339 children were selected, comprising 6 randomized controlled trials and three quasi-randomized studies. The quality of evidence of most of the included trials was sufficient to recommend motor interventions for clinical practice on children with DCD. Finally, more clinical trials would be needed so as to define the best intervention, since different interventions presented positive effects.
A Prática Organizada de atividades físicas (PO) é um tipo de atividade física realizada por programa organizado com frequência e duração, sob a supervisão de um adulto (professor ou treinador), e envolve algum tipo de demonstração do seu desempenho, que pode ser por meio de competições e/ou festivais. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a Competência Atlética Percebida (CAP) e o tempo gasto em Práticas Organizadas em esportes, lutas e danças, considerando o estado maturacional e o sexo de adolescentes. Neste estudo transversal e correlacional participaram 213 rapazes e moças com idade entre 13 e 16 anos. A CAP e as PO dos indivíduos foram avaliadas por meio de questionários. O estado maturacional foi determinado pelo cálculo do pico de volocidade de crescimento. Correlações bivariadas e parciais foram realizadas para análise dos dados. Os resultados mostraram que independentemente do estado maturacional dos indivíduos, houve uma relação positiva entre a Competência Atlética Percebida e o Total de Práticas Organizadas para rapazes e moças (rho = 0,40, p <0,01). Neste estudo, a relação entre a Competência Atlética Percebida e o tempo gasto nas Práticas Organizadas, durante a infância até a adolescência, pareceu ser um evento independente do estado maturacional. Palavras-chave: Desenvolvimento do adolescente, Desempenho atlético, Atividade física, Sexo.
O contato intencional e controlado com objetos é a meta das habilidades de controle de objetos e espera-se que as mudanças em tais habilidades apareçam em uma sequência progressiva de níveis desenvolvimentais, com o aumento da idade cronológica. O sexo é um fator a ser melhor estudado neste contexto. Este estudo investigou os níveis desenvolvimentais (inicial, intermediário e avançado) em habilidades de controle de objetos em pré-escolares, segundo idade e sexo. A amostra foi composta por 342 crianças, de 3, 4 e 5 anos (187 meninos). O TGMD-2 foi usado para avaliar o desempenho nas habilidades rebater, quicar, receber, chutar, arremessar e rolar. Diferenças entre grupos e sexos foram analisadas com testes não paramétricos; o teste Qui-quadrado foi usado para identificar o percentual de crianças nos níveis desenvolvimentais das habilidades, em cada idade. As crianças de 5 anos foram superiores às de 3 anos no quicar, receber e escore total de controle de objetos; nas comparações entre crianças de 3 e 4, e 4 e 5 anos, a diferença ocorreu a favor das crianças mais velhas apenas no quicar e escore total. Os meninos apresentaram desempenho superior em cinco das seis habilidades e no escore total. Houve associação entre os mais avançados níveis desenvolvimentais e o sexo masculino para o escore total (aos 3 e 5 anos), e para as habilidades rebater e rolar (4 anos) e arremessar (aos 4 e 5 anos). Em geral, o desempenho dos pré-escolares nas habilidades de controle de objetos melhorou com o avanço da idade, evidenciando que o desenvolvimento motor é cumulativo e progressivo.
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