27The hospital environment is an important reservoir of microorganisms, including 28 multidrug-resistant pathogens, which can cause in-patient contamination and healthcare-29 related infections. The objective of this study was to analyze the epidemiology of bacterial 30 contamination (contaminated sites, pathogen species and their antimicrobial 31 susceptibility, and tracking of multidrug-resistant microorganisms -MDR) of inert 32 hospital surfaces and medical equipment in two public hospitals in Northern Brazil. 33 This was a cross-sectional study with 243 samples (n = 208, from Hospital A; and n = 35, 34 from Hospital B) collected by friction with swabs moistened in Brain Heart Infusion from 35 inert surfaces and equipment. The samples were cultivated and bacterial species were 36identified by the classical approach and tested for their susceptibility through agar 37 diffusion assay according to the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). 38Most inert surfaces and equipment analyzed presented bacterial contamination (95.5%). 39Staphylococcus aureus was the main pathogen of clinical significance detected both in 40 Hospital A (61.8%) and B (68.6%). Hospital A showed higher rates of isolated MDR 41 bacteria than Hospital B, especially in the Adult Intensive Care Unit, which included 42 methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) (52.7%), Enterobacteria resistant to 43 4 th generation cephalosporins (19.4%), and multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa 44 (2.78%). The failures in the prevention and control of infections in the two hospitals 45 analyzed reinforce the need for a revised protocol for cleaning and disinfection of inert 46 surfaces and medical equipment, and for regulation of antibiotic dispensing, mainly in the 47 AICU of Hospital A, which was found to be a reservoir of MDR pathogens. This study is 48 innovative because it is the pioneer in Western Bahia that describes the epidemiology of 49 contamination of hospital surfaces, opportuning futures studies in this field. 50 Introduction 51Healthcare-associated infections (HAI) are a major public health concern 52 commonly associated with extended length of hospital stay. HAI account for high hospital 53 costs and contribute to increased morbidity and mortality of infected patients [1]. 54HAI are usually caused by pathogenic bacteria that may emerge from the patient's 55 endogenous microflora during antibiotic therapy in approximately 70% of the cases [2,3]. 56HAI may also be acquired from the exogenous environment (30% of the cases) in that the 57 hospital setting plays a significant role in contagion and transmission outbreaks [3,4]. 58In the hospital setting, patients, staff and visitors represent the main reservoir of 59 microorganisms, whereas secondary reservoirs include all environments where nutrients, 60 moisture, and temperature are suitable for microbial survival, such as air humidifiers and 61 nebulizers [5,6]. In addition, dry and inanimate surfaces can also serve as a reservoir of 62 pathogens [3,5,7-9], as in mattre...
Aims: The hospital environment is an important reservoir of microorganisms, including multidrug-resistant pathogens, which can cause in-patient contamination and healthcare-related infections. The objective of this study was to describe the epidemiology of bacterial contamination (contaminated sites, pathogen species and their antimicrobial susceptibility, and identifying of multidrug-resistant microorganisms - MDR) of inert hospital surfaces and medical equipment in two public hospitals in Northern Brazil. Methods: This was a cross-sectional study with 243 samples (n = 208, from Hospital A; and n = 35, from Hospital B) collected by friction with humidified swabs from inert surfaces and equipment. Sequentially the samples were cultivated and bacterial species were identified by culture-based methods and tested for their susceptibility through agar diffusion assay according to the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Results: Most inert surfaces and equipment analyzed presented bacterial contamination (95.5%). Staphylococcus aureus was the main pathogen of clinical significance detected both in Hospital A (61.8%) and B (68.6%). Hospital A showed higher rates of isolated MDR bacteria than Hospital B, especially in the Adult Intensive Care Unit, which included methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) (52.7%), Enterobacteria resistant to 4th generation cephalosporins (19.4%), and multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa (2.8%). Conclusion: The failures in the control of bacterial contamination of inert surfaces and equipment in the two hospitals analyzed reinforce the need for a revised protocol for cleaning and disinfection of the inert surfaces and equipment, and for regulation of antibiotic dispensing, mainly in the AICU of Hospital A, which was found to be a reservoir of MDR pathogens.
A Região Nordeste do Brasil é uma área de grande prevalência da esquistossomose, com destaque ao estado da Bahia, que apresenta grande parte do seu território como área endêmica da doença. A esquistossomose é um grave problema de saúde pública, já que a patogênese da doença pode levar o paciente ao óbito e dentre os fatores ambientais relacionados à sua transmissão destaca-se a falta de saneamento básico, uma vez que os ovos do parasita são eliminados nas fezes dos humanos podendo contaminar os mananciais aquáticos. O município de Barreiras, situado no Oeste da Bahia, é carente em condições básicas de saúde, principalmente nas áreas rurais, aumentando as chances de contaminação pelo helminto. Objetivos: Analisar a relação entre os fatores socioambientais e casos de esquistossomose em moradores do município de Barreiras, Oeste da Bahia. Metodologia: Foram coletados dados dos fatores de risco socioambientais e clínicos de 98 fichas de notificação obrigatória da Vigilância Epidemiológica de Barreiras de casos confirmados de esquistossomose dos anos de 2015 e 2018. Os dados foram analisados baseando-se nos testes qui-quadrado e exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis, sendo que o estudo se iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Resultados e Conclusão: A prevalência de esquistossomose em Barreiras é baixa em relação a outras regiões do estado. A maioria dos casos de infectados no município foi de moradores da zona rural, sendo que encontramos associação entre as variáveis forma clínica e idade dos infectados. Os fatores ambientais como a ausência de condições sanitárias adequadas com possível contaminação ambiental do município com os ovos do parasita e a presença de rios, córregos e represas na região com a presença do caramujo do gênero Biomphalaria favorecem a contaminação dos moradores principalmente da zona rural, mas também da urbana, em bairros sem infraestrutura e saneamento básico.
As parasitoses intestinais se configuram como um grave problema de saúde pública, sendo frequentes em populações que se encontram em condições de vulnerabilidade como crianças em idade escolar e pré-escolar, principalmente em áreas carentes de saneamento básico. A presença de parasitas intestinais pode gerar quadros desde assintomáticos a diarreicos com presença de cólicas, colites e desnutrição. Apesar de sua magnitude, são doenças negligenciadas pelo poder público, sendo que a realização de estudos locais é de grande relevância por fornecerem subsídios para as tomadas de decisões públicas. Objetivos: Analisar a prevalência e a etiologia das parasitoses intestinais, relacionando com os fatores de risco socioambientais, econômicos e com o estado nutricional de crianças frequentadoras de uma creche pública localizada no Oeste da Bahia. Metodologia: Procedeu-se a um estudo de corte transversal envolvendo 29 crianças de 0 a 4 anos de idade, com realização do exame coproparasitológico em laboratório vinculado à Secretaria Municipal de Saúde; parceria firmada previamente. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada aos familiares das crianças abordando os fatores de risco socioambientais e econômicos, as características demográficas e os hábitos de saúde das crianças, e para avaliação nutricional foram realizadas as medidas antropométricas das crianças. Seguiu-se à tabulação e análise dos resultados, sendo que o estudo se iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Resultados e Conclusão: Verificou-se uma prevalência significante de parasitoses intestinais (37,9%), sendo que Giardia lamblia (41,2%), Entamoeba coli (23,5%) e Entamoeba histolytica (17,6%) foram os parasitos mais frequentemente encontrados. A ausência de saneamento básico (72,2%); sem fornecimento de água potável e sem coleta e tratamento de esgoto; e a presença de hábitos como não realizar visitas pediátricas (58,3%) e andar descalços (61,1%), assim como o predomínio (83,3%) de uma renda domiciliar inferior a um salário mínimo foram os fatores de risco significantes encontrados associados ao desenvolvimento de parasitoses intestinais entre as crianças. Com relação ao estado nutricional, a maioria das crianças parasitadas (72,7%) apresentou-se eutróficas, 18,2% delas apresentaram sobrepeso, sendo que encontramos 6,2% das crianças não parasitadas com baixo peso. A taxa significante de prevalência das parasitoses intestinais, a alta frequência de giardíase; parasita patogênico e de veiculação hídrica; e a análise dos fatores de risco refletiram a necessidade da implantação de políticas públicas que visem a melhoria das condições de saúde, econômicas e de infraestrutura, alicerçadas no saneamento básico, no fortalecimento da economia e da educação em saúde na região.
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