REsuMOObjetivo: realizar o estudo da prova calórica em pacientes idosos com queixa de tontura, acompanhada ou não de zumbido com finalidade de traçar um perfil dos idosos quanto os sintomas vestibulares. Métodos: fizeram parte da amostra 143 pacientes, com faixa etária variando de 60 a 90 anos de idade; todos realizaram o exame otoneurológico. Foram excluídos pacientes idosos com queixa de desequilíbrio e aqueles que apresentaram a queixa de zumbido desacompanhado da tontura. Resultados: o estudo demonstrou que a normorreflexia, em valores absolutos, encontra-se entre 82,3% a 91,2% e os valores relativos são de 93%. Referente aos dados colhidos na anamnese, o que chamou a atenção, foi que do total de pacientes analisados, encontrou-se a tontura acompanhada de zumbido em 69% dos casos e o elevado uso de medicação em pacientes nesta faixa etária. Conclusão: na população estudada houve um predomínio da tontura acompanhada de zumbido. Em relação à prova calórica, o trabalho demonstrou a alta prevalência de pacientes com valores absolutos e relativos normais. DEsCRITOREs InTRODuçãOA tontura é um dos sintomas mais comuns no mundo em ambos os sexos, presente em mais de 10% da população mundial. Pode acometer crianças e adolescentes, porém é mais freqüente em adultos e idosos. Mais de 40% dos adultos relatam sua ocorrência em alguma época de suas vidas, acometendo principalmente indivíduos idosos.A definição de tontura é a sensação de perturbação do equilíbrio corporal enquanto que a vertigem é uma sensação de desorientação espacial do tipo rotatório 1 . A vertigem sempre indica um desequilí-brio dentro do sistema vestibular, apesar do sintoma propriamente dito não especificar em que parte do sistema este desequilíbrio se origina 2 . A manutenção do equilíbrio corporal estável no meio ambiente é determinado pela integração funcional das informações provenientes das estruturas sensoriais do sistema vestibular, visual e proprio-■ ceptivo nos núcleos vestibulares do tronco encefá-lico, sob a coordenação do cerebelo 1 . As tonturas podem ser relatadas como único sintoma, mas muitas vezes também são acompanhadas por outros sintomas e sinais, como diversos tipos de alterações auditivas e distúrbios neurovegetativos 3 . Outra queixa que acomete indivíduos, principalmente idosos, é o zumbido. Existem várias classificações para o zumbido, porém o mais relatado na literatura é o que divide este em: subjetivo e objetivo. O zumbido subjetivo é aquele no qual só o paciente consegue percebê-lo e, no objetivo ele é percebido tanto pelo paciente quanto pelo examinador 4 . Outra classificação utilizada é a que divide o zumbido quanto a sua fonte de origem em perió-tico (paraauditivos) e neurossensorial (auditivos). O zumbido periótico se origina das estruturas musculares e/ou vasculares próximas à orelha interna. O zumbido neurossensorial possui fisiopatologia ainda não muito conhecida. Sua etiopatogenia e fisiopatologia estão estreitamente relacionadas com as que causam surdez neurossensorial e tontura 5 . A vertigem concomitante com ...
Introduction: Pentavalent antimonials are the first drug of choice in the treatment of tegumentary leishmaniasis. Data on ototoxicity related with such drugs is scarcely available in literature, leading us to develop a study on cochleovestibular functions. Case Report: A case of a tegumentary leishmaniasis patient, a 78-year-old man who presented a substantial increase in auditory threshold with tinnitus and severe rotatory dizziness during the treatment with meglumine antimoniate, is reported. These symptoms worsened in two weeks after treatment was interrupted. Conclusion: Dizziness and tinnitus had already been related to meglumine antimoniate. However, this is the first well documented case of cochlear-vestibular toxicity related to meglumine antimoniate.
IntroductionTegumentary Leishmaniasis (TL) is a neglected, non-contagious, infectious disease, caused by different protozoa species of the Leishmania genus that affects skin and mucous membranes. Meglumine Antimoniate (MA), the first drug of choice for TL treatment in Brazil, has already been associated with cochlear toxicity, which is defined as damages of the cochlea caused by exposure to chemical substances, resulting in reversible or irreversible hearing loss. Auditory monitoring for cochlear toxicity aims at the early detection of auditory disorders, enabling, when possible, hearing to be preserved or an early auditory rehabilitation. Although otoacoustic emissions (OAEs) are used in this monitoring, there is no consensus on the criteria that define cochlear toxicity by this examination. The objective of this study was to describe the characteristics of the OAEs in cochlear toxicity monitoring in TL patients using MA.MethodsProspective and longitudinal study of auditory monitoring of 35 patients with parasitological diagnosis of TL, with liminal tonal audiometry, high frequency audiometry, immitanciometry, distortion product evoked otoacoustic emissions (DPEOAEs) and transient evoked otoacoustic emissions (TEOAEs) before treatment, at the end of treatment, one month after the end of treatment and two months after the end of treatment.Results80% male, with median age of 44 years (IIQ: 22–59). In the pre-treatment evaluation: 11.4% complained of hearing loss and 20% of tinnitus, 48.6% presented auditory alterations in liminal tonal audiometry (LTA, 65.2% in high frequency audiometry (HFA), 26.6% in DPEOAE and 51.4% in TEOAE. No association was verified between genre and alterations in the EOAE examinations. We observed that patients that presented disorders in DPEOAE examinations were 17 years older than those without alterations and that patients that showed disorders in TEOAEO examinations were 34 years older than those without disorders. The presence of alterations in DPEOAE and TEOAE before beginning treatment was associated with each other and with the presence of alterations in LTA and HFA, and only DPEOAE was associated with hearing loss. We observed a significantly higher number of alterations of DPEOAE at the end of treatment than during pre-treatment and values of the ratio signal/noise significantly smaller at the end of treatment than during pre-treatment in the frequencies of 2 kHz (difference of 1.7dB; p = 0.016) and 4 kHz (difference of 2.45dB; p = 0.016) in DPEOAE and in the range 1.75/2.5 kHz in TEOAE (difference of 2.9dB; p = 0.039).ConclusionThe ototoxic signals observed in our study using EOAE indicated that both, DPEOAE and TEOAE are adequate and sensitive techniques for clinical monitoring of ototoxicity by MA. Their application is very simple, and their results help the physician to take the most adequate steps for each patient, thus avoiding permanent hearing damage.
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