Recentemente, a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causou uma grande pandemia global e representa sérias ameaças à saúde pública. Consequentemente, há uma demanda mundial por encontrar novos tratamentos para controlar a nova pandemia do coronavírus. Na ausência de antivirais e vacinas para o COVID-19, há uma necessidade urgente de buscar alternativas terapêuticas capaz de mitigar os danos causados pelo vírus SARS-CoV-2. Assim, busca-se com este estudo, através da revisão narrativa, fornecer uma compreensão das evidências atuais disponíveis a respeito da importância do terapia de ozônio (ozonioterapia) e sua possível aplicabilidade no tratamento do COVID-19. Utilizou-se as bases de dados bibliográficas do MEDLINE/PubMed, SciELO e LILACS. As evidências mostram que o ozônio (O3) é capaz de inativar vírus através da oxidação direta de seus componentes estruturais e bloquear a replicação viral. Ainda, devido sua ação de modulação do processo inflamatório, o aumento do sistema antioxidante e imunológico celular e humoral, pode atenuar doenças pulmonares e distúrbios respiratórios semelhantes às complicações do novo surto de coronavírus. Dessa forma, as evidências encontradas neste estudo direcionam que o ozônio poderia ser proposto como um suporte para a terapia medicamentosa no tratamento contra infecções virais em geral e particularmente contra o novo coronavírus (SARS-CoV2), dentro de uma abordagem de medicina integrativa, justificado devido seu mecanismo de ação e à patogênese do COVID-19. Entretanto, faz-se necessário ensaios clínicos controlados e randomizados para endossar sua eficácia na prevenção, controle e tratamento contra o novo surto de coronavírus.
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