Os conhecimentos de fisiologia aeroespacial são essenciais para as equipes aeromédicas realizarem a assistência aos pacientes em voo. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), entendendo a importância de regulamentar a atuação da enfermagem nesse contexto de atuação, publicou em 2017 a Resolução nº 0551 que determina quais são os conhecimentos essenciais de fisilogia aeroespacial necessários para a atuação do enfermeiro de voo. Desta forma, esse estudo desenvolveu-se com o Objetivo de realizar, por meio de levantamento bibliográfico, quais os conhecimentos de fisiologia aeroespacial são evidenciados na literatura como importantes para a atuação do enfermeiro aeroespacial. Material e Método: Estudo de revisão integrativa, de abordagem qualitativa elaborada em seis etapas: elaboração da pergunta norteadora; busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa. Foram pesquisados artigos publicados no período de 2008 a 2021, nas bases Literatura Latino-americanos e do Caribe em Ciências da Saúde - LILAC, Scientific Electronic Library Online - Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde - BVS. Dos artigos encontrados 07 publicações apresentavam aderência ao tema em estudo. Resultados e Discussão: Foram evidenciados alguns efeitos importantes da fisilogia aeroespacial ao corpo humano e tais efeitos interferem sobre a assistência de enfermagem em voo. Sendo eles, a hipóxia de voo, o disbarismos, a alteração abrupta da temperatura e da umidade, a aerocinetose e as acelerações. Conclusão: o enfermeiro de voo, para realizar com segurança a assistência aos pacientes aerorremovidos, necessita de sólidos conhecimentos de fisiologia aeroespacial para realizar uma assitência de enfermagem eficiente, segura e baseada na cientificidade. Observou-se ainda que, apesar de haver concenso sobre a importância desse tipo de conhecimento para as tripulações aeromédicas, pouco material literário foi encontrado nas bases indexadas.
A equipe que presta assistência ao paciente na remoção aérea necessita estar capacitada e possui conhecimentos específicos para prestar cuidados em voo. Diante disso, surge a necessidade de refletir sobre a importância da capacitação e dos conhecimentos que são necessários para uma assistência de enfermagem de qualidade. O objetivo deste trabalho é refletir sobre a influência do ambiente aéreo na assistência de enfermagem durante o transporte aeromédico. Trata-se de um estudo de revisão sistemática, na base de dados do Scientific Eletronic Library Online - Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde - BVS. Esse levantamento foi realizado como parte de um estudo sobre a atividade aérea para transporte de pacientes. Como resultados e discussões apresentam-se, após leitura criteriosa dos artigos selecionados, três assuntos principais: 1) o ambiente aeromédico, 2) as atividades e protocolos de enfermagem no transporte aéreo e 3) a capacitação do enfermeiro de bordo. Conclui-se que a capacitação do enfermeiro em enfermagem aeroespacial é essencial para que ele desenvolva habilidades e possa realizar um planejamento do transporte de forma segura, fatores estes que contribuem com qualidade e segurança do cuidado prestado e na ampliação do espaço de atuação. Notou-se escassez de estudos científicos nas bases de dados sobre essa área de atuação do enfermeiro. Acredita-se que trabalhos que envolvem essa temática, contribuam na divulgação dessa área de atuação da profissão.
Este livro reúne um conjunto de investigações empíricas, pesquisas acadêmico-científicas, relatos de experiências e práticas pedagógicas desenvolvidas por líderes de pesquisa em educação e áreas afins e por educadores da rede pública e privada de ensino acerca do ‘ser/constituir-se professor’, consistindo em uma valiosa fonte bibliográfica para a realização de novas pesquisas no campo da educação.
O Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APHT) é regulamentado pela Portaria Normativa nº 16 do Ministério da Defesa, publicada em 12 de abril de 2018. O objetivo deste artigo é descrever a atuação do enfermeiro como instrutor de APHT. Método: relato de experiência a partir da elaboração de um Currículo Mínimo para abranger as atividades recomendadas pela referida portaria. Para a realização do curso presencial foi proposto como pré-requisito, que o aluno fosse aprovado no Curso de Nivelamento para o APHT, sendo utilizada a estratégia de educação à distância. Resultados: foram matriculados 47 alunos para a realização do curso APHT, predominantemente prático, com duração de dez dias. Conclusão: a atuação de enfermeiros nas estratégias de ensino contribuiu para fortalecer os processos didático-pedagógicos desenvolvidos durante o curso, ao tempo que ressaltaram aspectos relacionados à qualidade e segurança do cuidado em cenários táticos. Descritores: Assistência Pré-Hospitalar, Enfermagem Militar, Ensino, Emergências em Desastres. Participation of the military nurse as an instructor of tactical pre-hospital care Abstract: Tactical Pre-Hospital Care (APHT) is regulated by normative ordinance No. 16 of the Ministry of Defense, published on April 12, 2018. The purpose of this article is to describe the role of nurses as an APHT instructor. Method: Experience report based on the preparation of a Minimum Curriculum to cover the following activities recommended by Ordinance 16. For the completion of the on-site course, it was proposed as a prerequisite that the student be approved in the APHT Leveling Course and was distance education strategy used. Results: 47 students were enrolled to take the APHT course, predominantly practical, lasting ten days. Conclusion: It is evident that the role of the nursing professional contributed to better team interaction and requires specific knowledge, factors that contribute to quality and safety of care and expansion of the scope of action. Descriptors: Pre-Hospital Care, Nursing, Teaching, Disaster Emergencies. Participación del enfermero militar como instructor de atención táctica prehospitalaria Resumen: La Atención Pre-Hospitalaria Táctica (APHT) está regulada por la ordenanza normativa No. 16 del Ministerio de Defensa, publicada el 12 de abril de 2018. El propósito de este artículo es describir el rol del enfermero como instructor de APHT. Método: Informe de experiencia basado en la preparación de un Currículo Mínimo para cubrir las siguientes actividades recomendadas por la Ordenanza 16. Para la finalización del curso presencial, se propuso como prerrequisito que el estudiante sea aprobado en el Curso de Nivelación APHT y sea estrategia de educación a distancia utilizada. Resultados: 47 estudiantes se inscribieron para realizar el curso APHT, predominantemente práctico, con una duración de diez días. Conclusión: Es evidente que el rol del profesional de enfermería contribuyó a una mejor interacción en equipo y requiere de conocimientos específicos, factores que contribuyen a la calidad y seguridad de la atención y ampliación del campo de acción. Descriptores: Atención Prehospitalaria, Enfermería, Docencia, Emergencias por Desastres.
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