Este artigo tem por objetivo analisar o debate conceitual sobre a atuação internacional dos governos subnacionais, tendo em vista as dificuldades e limitações dos conceitos de paradiplomacia e protodiplomacia. Parte-se da hipótese de que esses conceitos são insuficientes para a compreensão de determinadas ações dos governos subnacionais que geram tensões com governos centrais. Para isso, a pesquisa se apoia em bibliografia clássica do tema, identificando o histórico desse campo de estudo na ciência política e nas relações internacionais, com destaque para as tipologias propostas pela literatura nas últimas décadas. A partir de tal base, conclui-se que a marginalização desses processos gera uma compreensão limitada da atuação dos atores subnacionais, bem como de seus impactos na política internacional. Tal revisão se faz necessária para auxiliar na identificação de lacunas conceituais e na delimitação de uma agenda de pesquisa para esse campo de estudo no Brasil.
The article analyzes the international engagement of Brazilian subnational governments in the Sustainable Development Goals (SDGs) agenda during the first year of the Bolsonaro’s government with an emphasis on the role of states in supporting the environmental axis. We argue that subnational governments have been strongly active in defending this agenda, unlike the federal government, generating foreign policy tensions. Therefore, the research analyzes the performance of these actors in the scope of the Northeast and the Legal Amazon Consortia.
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