A deficiência auditiva é considerada uma das deficiências mais prevalentes e, no contexto do atendimento odontológico, a dificuldade em atender ao paciente com deficiência auditiva de forma integral constitui um problema de saúde relevante, porém, pouco abordado. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar o conhecimento, a segurança e as dificuldades dos graduandos em Odontologia, frente ao atendimento de pacientes com deficiência auditiva, que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).  Assim, foi realizado um estudo observacional transversal e descritivo com aplicação de questionários a 107 acadêmicos do curso de Odontologia, divididos em Períodos Iniciais (1º ao 5º) e Períodos Finais (6º ao 10º). Dos entrevistados, 97% declararam possuir conhecimento quanto ao que é LIBRAS, sendo que 98% consideram que ela ajuda na formação profissional. No entanto, 95% dos acadêmicos não se sentem preparados para atender um deficiente auditivo. Os graduandos (76%) responderam que LIBRAS deveria ser matéria obrigatória na grade curricular. Não houve diferença estatística entre as respostas dos acadêmicos dos períodos iniciais e finais. Assim pode-se inferir que LIBRAS deve estar presente na grade curricular do curso de Odontologia, para melhorar a interação entre paciente e profissional, extinguindo possíveis dificuldades durante o atendimento.

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