Introdução de alimentos e excesso de peso em pré-escolares de uma comunidade vulnerável da cidade do Rio de Janeiro -Associação da introdução de alimentos e excesso de pesoComplementary feeding and overweight among preschoolers from a vulnerable community in Rio de Janeiro city -Association of complementary feeding with overweightResumo Objetivo: Descrever a introdução de alimentos no primeiro ano de vida e verificar sua associação e do aleitamento materno com o índice de massa corporal (IMC) para idade entre pré-escolares de uma creche de uma comunidade vulnerável do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo transversal com informações sobre 132 crianças com idade de 2-5 anos matriculadas em uma creche comunitária. O IMC para idade foi aplicado para rastrear excesso de peso. Adotou-se o ponto de corte do escore-z +2, como proposto pelo protocolo do SISVAN/MS. Empregaram-se os testes t-Student e qui-quadrado para avaliar a distribuição das variáveis antropométricas e sociodemográficas segundo o estado nutricional dos pré-escolares. Utilizou-se a regressão linear múltipla para testar os efeitos do aleitamento materno exclusivo, da introdução de alimentos e do escore de alimentação complementar sobre o IMC para idade. Os modelos foram ajustados para idade e sexo do pré-escolar e idade materna. Resultados: A média de idade das crianças foi de 3,3 (± 0,91) anos, e 36 (28,6%) pré-escolares apresentaram excesso de peso, mas não houve diferença significativa entre os sexos (p=0,195). Crianças que receberam aleitamento materno exclusivo apresentaram menores prevalências de excesso de peso (p =0,028). Verificouse associação positiva do IMC para idade com o consumo de mingau (β= 0,0080; IC95%= 0003-0,015; p = 0,043) e negativa (β= -0,001; IC95% = -0,002 --0003; p = 0,016) com o escore de alimentação complementar. AbstractObjective: To describe the introduction of foods in the first year of life and verify its association with Body Mass Index (BMI) for Age among preschool children at a daycare center in a vulnerable community in Rio de Janeiro city, Brazil. Methods: Cross-sectional study with 132 children aged between 2-5 years. The classification of overweight was based on BMI for age (z-score +2), as proposed by SISVAN/MS. The frequencies of anthropometric and sociodemographic variables among nutritional status were evaluated by t-Student's test and qui-square test. Multiple linear regression was applied to test the association of breastfeeding, introduction of food and complementary feeding score with BMI for age. Models were adjusted by age and sex of infants and mother's age. Results: The mean age of children was 3.3 (± 0.91) years old and 36 (28.6%) were overweight, but no significant difference was found between genders (p = 0.195). Exclusively breastfeeding was associated with lower prevalence of overweight (p = 0.028). There was positive association between BMI and consumption of porridge (β = 0.0080, 95% CI = 0003 -0.015, p = 0.043) and negative association with complementary feeding score (β = -0.001, 95% CI -0.002 -0.00...
Objetivo: Verificar a associação entre a adequação da assistência pré-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) em puérperas brasileiras de baixa renda. Métodos: Estudo transversal no município de Mesquita-RJ, incluindo 281 mulheres no pós-parto imediato. O GPG foi classificado como adequado, insuficiente e excessivo de acordo com as recomendações do Institute of Medicine (IOM). O número de consultas do pré-natal foi categorizado (1: nenhuma consulta; 2: 1-3 consultas; 3: 4-6 consultas; 4: 7 ou mais consultas) e o início do pré-natal, segundo as semanas gestacionais (SG), foi utilizado como variável contínua. A assistência pré-natal (AP) avaliou as duas dimensões agrupadas do Índice de Kotelchuck: adequado (adequado + mais adequado) ou inadequado (intermediário e inadequado). Modelos de regressão logística multinomial foram utilizados para estimar as associações entre assistência pré-natal inadequada e GPG. Resultados: AP foi iniciada em média com 12,6 (± 6,9) SG; 8,2% das mulheres (n = 23) fizeram ≤ 4 consultas de pré-natal e 38,4% (n = 108) foram classificadas com AP inadequada. Em média, o GPG foi de 12,9 kg (± 6,2) e 36,5%, 31,0% e 32,5% das mulheres apresentaram GPG adequado, insuficiente e excessivo, respectivamente. Após o ajuste, a inadequação da AP (OR = 2,01; IC 95% = 1,03-3,90) foi associada a uma maior probabilidade de GPG abaixo das recomendações do IOM. Conclusão: Observou-se uma associação significativa entre a inadequação da assistência pré-natal e o GPG insuficiente, o que reforça a relevância da adequada AP para monitorar o adequado GPG e intervir precocemente na gestação.
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