IntroduçãoAsma é a doença respiratória crônica mais freqüente durante a gestação, acometendo de 0,4 a 4% das gestantes [1][2][3] . Sua etiologia permanece desconhecida, mas é provavelmente associada a fatores genéticos e ambientais, e sua patogenia se caracteriza por obstrução reversível, inflamação e hiper-reatividade das vias aéreas 4 . O quadro clínico da asma pode variar durante a gravidez, sendo que aproximadamente um terço das pacientes apresenta melhora da sintomatologia, um terço apresenta piora e em um terço não se observam alterações 3,5 . A gravidade prévia da doença parece ser o fator determinante no grupo de pacientes cujo quadro clínico se agrava durante a gravidez 6 . Os episódios de asma aguda se caracterizam por dispnéia grave, sibilos, tosse, dificuldade ao caminhar e ao falar e, freqüentemente, retração muscular no tórax ou pescoço 7 . A asma é classificada em leve (intermitente ou persistente), moderada e grave 2 e as exacerbações graves podem ocorrer em qualquer uma destas formas, sendo mais freqüentes nos casos de asma moderada e
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