Objetivo: descrever o perfil dos acidentes de trânsito e das vítimas assistidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Método: estudo epidemiológico descritivo. A coleta dos dados foi realizada em 633 fichas de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de uma cidade do interior do Brasil. Os dados foram transferidos para o programa estatístico Statistical Package for Social Sciences e realizada uma análise descritiva dos dados. Resultados: 74% das vítimas foram do sexo masculino, com idade mais prevalente de 20 a 29 anos (37%). As motocicletas estiveram mais envolvidas nos acidentes e ocorreram em maior parte nos dias de finais de semana. Todos os óbitos registrados por esse serviço envolviam motos. Conclusão: os dados apresentados neste estudo são semelhantes com as características do perfil de acidentes de trânsito encontradas em outras pesquisas realizadas no país, principalmente em relação a motociclistas.
O Brasil configura-se por transição demográfica e epidemiológica, marcada pelo crescente número de ocorrência de causas externas 1 . Estas desde 1980 até os dias atuais caracterizam-se como um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que tem assumido em âmbito mundial e nacional posição de destaque no ranking de morbimortalidade provocando forte impacto na sociedade 1 .As causas externas são definidas de acordo com a Organização Mundial de Saúde -OMS (2005), como um conjunto de agravos à saúde que podem ou não ser fatais a depender da gravidade das lesões e da localização corporal afetada, sendo classificadas em não intencionais: relacionadas ao trânsito, trabalho, quedas, envenenamentos, afogamentos queimaduras entre outras; e as intencionais: agressões e lesão autoprovoca- ResumoA transição demográfica e epidemiológica no Brasil, é marcada pelo crescente número de ocorrência de causas externas, o que gera um impacto financeiro para o Sistema Único de Saúde devido ao aumento de internações hospitalares, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores associados à mortalidade por causas externas em unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma pesquisa transversal, com base em dados secundários, realizada nas Unidades de Terapia Intensiva no ano de 2019. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, para verificação dos fatores associados à mortalidade hospitalar utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson. Identificou-se 267 (26,72%) internações na Unidade de Terapia Intensiva, das quais 49 (18,4%) evoluíram a óbito. Verificou-se associação do óbito com as variáveis: sexo (p=0,003), faixa etária (p<0,001), cidade de residência (p=0,041), natureza da lesão (p=0,005), região corporal afetada (p=0,023), tempo de permanência na UTI (p=0,024), tempo para admissão na UTI (p< 0,001), Escala de Coma de Glasgow (p< 0,001), Richmond Agitation Sedation Scale (p= 0,021), ventilação mecânica invasiva (p< 0,001), tempo de ventilação mecânica invasiva (p< 0,001), drogas vasoativas (p< 0,001), insuficiência renal aguda (p=0,002), sonda vesical de demora (p< 0,001), sonda gástrica (p< 0,001), cateter venoso central (p< 0,001) e pressão arterial invasiva (p< 0,001). Identificou-se que os fatores associados à mortalidade por causas externais em UTI estão relacionados ao perfil sociodemográfico, as características referentes ao evento e a assistência.
O Brasil configura-se por transição demográfica e epidemiológica, marcada pelo crescente número de ocorrência de causas externas 1 . Estas desde 1980 até os dias atuais caracterizam-se como um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que tem assumido em âmbito mundial e nacional posição de destaque no ranking de morbimortalidade provocando forte impacto na sociedade 1 .As causas externas são definidas de acordo com a Organização Mundial de Saúde -OMS (2005), como um conjunto de agravos à saúde que podem ou não ser fatais a depender da gravidade das lesões e da localização corporal afetada, sendo classificadas em não intencionais: relacionadas ao trânsito, trabalho, quedas, envenenamentos, afogamentos queimaduras entre outras; e as intencionais: agressões e lesão autoprovoca- ResumoA transição demográfica e epidemiológica no Brasil, é marcada pelo crescente número de ocorrência de causas externas, o que gera um impacto financeiro para o Sistema Único de Saúde devido ao aumento de internações hospitalares, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores associados à mortalidade por causas externas em unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma pesquisa transversal, com base em dados secundários, realizada nas Unidades de Terapia Intensiva no ano de 2019. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, para verificação dos fatores associados à mortalidade hospitalar utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson. Identificou-se 267 (26,72%) internações na Unidade de Terapia Intensiva, das quais 49 (18,4%) evoluíram a óbito. Verificou-se associação do óbito com as variáveis: sexo (p=0,003), faixa etária (p<0,001), cidade de residência (p=0,041), natureza da lesão (p=0,005), região corporal afetada (p=0,023), tempo de permanência na UTI (p=0,024), tempo para admissão na UTI (p< 0,001), Escala de Coma de Glasgow (p< 0,001), Richmond Agitation Sedation Scale (p= 0,021), ventilação mecânica invasiva (p< 0,001), tempo de ventilação mecânica invasiva (p< 0,001), drogas vasoativas (p< 0,001), insuficiência renal aguda (p=0,002), sonda vesical de demora (p< 0,001), sonda gástrica (p< 0,001), cateter venoso central (p< 0,001) e pressão arterial invasiva (p< 0,001). Identificou-se que os fatores associados à mortalidade por causas externais em UTI estão relacionados ao perfil sociodemográfico, as características referentes ao evento e a assistência.
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