As fibras naturais do bambu são de grande interesse como reforço de compósitos poliméricos, adicionadas em pequenas proporções à massa de concreto, tem por objetivo aumentar à resistência a compressão e melhorar seu desempenho estrutural e outro fator de grande importância na sua utilização é o aumento da resistência à tração fazendo que haja um controle na propagação de fissuras. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da substituição da areia pela de fibras de bambu nas propriedades físicas e mecânicas do concreto convencional. Pesquisas realizadas mostram que houve um aumento no interesse em utilizar compósitos naturais para o reforço do concreto, dentre eles a fibra do bambu. As fibras de bambu por apresentar propriedades mecânicas relevantes, baixa densidade, serem biodegradáveis e encontradas na natureza em abundância, mostram-se satisfatória e um ótimo compósito a ser adicionado na confecção de concretos. Os materiais utilizados foram caracterizados para elaboração do traço do concreto de referência calculado pelo método ABCP – ACI e confeccionados concretos com substituição de 2% e 5% de fibras de bambu em sua composição. Os concretos foram ensaiados quanto à resistência a compressão, módulo de elasticidade e resistência a tração direta nas idades de 14 e 28 dias. Os resultados mostram que a resistência à compressão axial não obteve uma alteração significativa, conforme foram adicionas as porcentagens de fibras de bambu em sua composição, apesar que o compósito atende a resistência mínima de 20 MPa estabelecida pela NBR 6118 (2014), podendo ser usado para fins estruturais.
Este Trabalho tem como objetivo investigar as propriedades físicas e mecânicas do tijolo solo cimento com a utilização de resíduos de borracha de pneus. Trata-se de uma alternativa para solucionar um grave problema ambiental que existe nacionalmente, pois são descartados mais de 30 milhões de pneus, pois a grande maioria é disposta em locais inadequados, auxiliando na propagação de doenças e na poluição do meio ambiente. A metodologia empregada consistiu em ensaios laboratoriais do limite de liquidez, plasticidade do solo e após a moldagem, os tijolos foram submetidos ao ensaio de resistência a compressão e absorção. O solo apresentou alta umidade higroscópica acima do valor estabelecido pela norma e todos as porcentagens com resíduo de pneu não obtiveram resistência a compressão acima de 2 Mpa e os valores individuais da absorção obtidos foram superiores ao indicado pela norma para tijolo solo-cimento. Conclui-se que os tijolos não foram aprovados quanto à os ensaios de compressão simples, absorção de água, limites de liquidez, limite de plasticidade, pois não atendem aos requisitos estabelecidos nas NBR 8491/2012 e NBR 10833/2012.
O presente trabalho tem por objetivo estudar a influência da adição de resíduos de casca de ovo na resistência a compressão do concreto convencional. Várias pesquisas foram desenvolvidas com a finalidade de diminuir os custos de construção e investigar materiais apropriados, principalmente aqueles que não são convencionais. As atividades agroindustriais geram uma grande quantidade de resíduos com potencial para uma substituição parcial de areia e agregados grosseiros na fabricação de argamassa e concreto. Um produto gerado em grande quantidade em incubatórios é a casca de ovo, que, além de ser um descarte em grande quantidade, a eliminação é um problema, cria alergias quando é mantido no lixo, também um cheiro indesejável causando irritação. Os concretos foram ensaiados quanto à resistência à compressão nas idades de 14 e 28 dias. Em relação ao concreto com resíduos de casca de ovo tratada, foi elaborado o traço do concreto referência pelo método ABCP -ACI; sendo as respectivas porcentagens de substituição do volume do agregado miúdo por resíduos de casca de ovo (0% a 30%). Os resultados mostram que a resistência à compressão diminuiu com o aumento da porcentagem de resíduo de casca de ovo, o que indicou que o compósito era adequado para blocos e pisos.
O presente trabalho tem por objetivo estudar a influência do emprego dos resíduos de isoladores elétricos de porcelana nas propriedades do concreto permeável. Nos últimos anos diversas pesquisas têm sido desenvolvidas com o objetivo a diminuir os impactos ambientais dos rejeitos industriais, ajustando sistemas de modo que os rejeitos de um processo produtivo possam ser utilizados como matéria-prima para a produção de outros produtos. As companhias produtoras de energia elétrica, produz um passivo anual estimado em 25.000 ton./ano de isoladores elétricos de porcelana, decorrentes da reposição de peças defasadas e do controle de qualidade industrial, e atualmente não possui um procedimento disseminado em relação a reutilização desta cerâmica, sendo muitas vezes descartados de forma inadequada no meio ambiente. Especificamente, o setor da construção civil se apresenta como um setor que pode incorporar esses resíduos de isoladores elétricos de porcelana a sua produção. Os concretos foram ensaiados quanto à resistência à compressão nas idades de 14 e 28 dias, sendo as respectivas porcentagens de substituição do volume do agregado graúdo convencional por resíduos de isoladores elétricos de porcelana de 10% e 30%. Os resultados mostram que a resistência à compressão aumentou com o aumento da porcentagem de resíduo de isoladores, o material em estudo apresentou um coeficiente de permeabilidade que atende como muito baixo grau de permeabilidade e o índice de vazios não apresentou características dos concretos permeáveis. As amostras produzidas não atenderam ao requisito normativo (NBR 16416- tabela 8) de resistência à compressão de 20-35 MPa.
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