RESUMO Durante a reforma educacional implantada na primeira década deste século no estado do Espírito Santo, foi instaurado, como política de bonificação por desempenho, o Indicador de Desenvolvimento das Escolas. Este artigo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a metodologia utilizada na construção do algoritmo do indicador, estabelecendo algumas aproximações com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Para tanto, assume uma metodologia mista exploratória sequencial, subsidiada pela pesquisa documental e por análises correlacionais. Como resultado, percebeu-se que, embora apresente avanços em relação ao indicador nacional, sobretudo por considerar o fator socioeconômico em sua composição, existem fragilidades que são sinalizadas pensando um possível aperfeiçoamento futuro.
A necessidade de se produzir avaliações consistentes, capazes de estimar com precisão o grau de conhecimento em determinada área, fez surgir, no campo da Psicometria, uma teoria para análise de avaliações, conhecida como Teoria Clássica dos Testes (TCT). Esta teoria, composta por indicadores estatísticos de qualidade de itens, é comumente utilizada na determinação do nível de dificuldade e de discriminação de itens que compõem uma avaliação. Neste artigo, procurou-se aplicar estes conceitos em uma avaliação de matemática aplicada a estudantes do 3º ano do ensino médio do Colégio de Aplicação (CAp-COLUNI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para isto, primeiramente realizou-se uma pesquisa bibliográfica, pautada nos principais trabalhos acadêmicos referentes à teoria e, em seguida, com o auxílio dos softwares Excel e R, foram realizadas as análises. Os resultados apontam para uma avaliação deficitária, cujos índices base de precisão e discriminação de itens não foram atingidos. Além disso, houve predominância de questões classificadas como fáceis, o que dificultaria estimar as habilidades dos respondentes. Dessa forma, sugere-se, que o processo de elaboração das avaliações seja mais cauteloso, tomando como princípios os processos de elaboração de itens dispostos na literatura, para que, consequentemente, produzam-se resultados mais significativos quanto à medição de habilidades em determinadas áreas do conhecimento.
Este artigo apresenta um estudo exploratório sobre infraestrutura escolar, e analisa suas conexões com o desempenho de estudantes dos anos finais do ensino fundamental, na Prova Brasil. Para isto, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva e inferencial. Os resultados indicam que as escolas brasileiras, especialmente as das regiões Norte e Nordeste, ainda possuem deficiências de infraestrutura e que algumas políticas públicas adotadas não têm alcançado o efeito esperado. Destaca-se a significativa contribuição de fatores como presença de laboratório de informática e internet, quadra de esportes, dependências PNE, coleta de lixo e auditório para o bom desempenho escolar na avaliação analisada. Espera-se que os resultados obtidos possam ser úteis para orientar políticas públicas e despertem um maior interesse na discussão dos impactos das condições materiais do ambiente escolar na qualidade da educação.
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