Even though geographical offender profiling is already widely used and researched in countries such as England, Canada, and United States, it is still severely overlooked in Brazil, as there are no researches on the subject using a Brazilian sample. Therefore, the present paper aims to start filling this gap by analysing the applicability of the geographical offender profiling and Dragnet on a sample of Brazilian serial killers. In order to achieve this objective, the authors collected data through police records on 15 serial killers that were active between June 2009 and June 2015, in the city of Campina Grande, Paraíba, Brazil. As a result, the circle hypothesis was confirmed, considering that 66.7% of the sample fell into the marauder category. Interestingly, the Dragnet's result accurately informed the area that contained the offender's base in the same cases in which the offender acted according to the marauder model. Also, other important correlations were found such as the influence of age, intelligence, resourcefulness, and method of approach on the distance travelled to commit a murder. Those results show that the geographical offender profiling can be effectively applied in Brazil and thus is a valid investigative tool to aid police officers in serial crimes investigations.
Pesquisas sobre jornada ao crime vêm sendo realizadas há quase 90 anos, no entanto, ainda há uma lacuna na literatura quando se trata de dados sobre países em desenvolvimento ou assassinos em série. O presente artigo visa preencher essa lacuna ao analisar a jornada ao crime de assassinos em série brasileiros. Um método quantitativo foi seguido, utilizando dados documentais coletados em registros jurídicos de três cidades brasileiras entre 1999 e 2017. A amostra final consistiu em 67 assassinos em série. Verificou-se que eles não viajam muito longe de casa, apresentando distâncias menores que as relatadas em outros países. A maioria dos assassinos em série agiram de acordo com o modelo marauder e eram espacialmente consistentes, geralmente viajando distâncias curtas ou longas ao longo de suas séries. Além disso, não houve diferenças significativas entre as distâncias percorridas em cada uma das cidades, apesar de apresentarem variações na densidade populacional. Baseado nestes resultados, novas ações para auxiliar investigações criminais no Brasil podem ser utilizadas, porém pesquisas adicionais são necessárias para entender por que os assassinos em série brasileiros viajam distâncias mais curtas do que os de outros países, e se este padrão se estende a outros tipos de crimes.
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