RESUMOA violeta-africana (Saintpaulia ionantha Wendl.) é uma espécie cultivada como ornamental pela beleza de suas flores e folhagem. A Benzilaminopurina (BAP) pode ser utilizada na multiplicação in vitro dessa espécie, no entanto, inexistem informações mais detalhadas sobre as respostas obtidas sobre a multiplicação, em uma faixa ampla de concentrações. INTRODUÇÃOA floricultura, em seu sentido amplo, abrange o cultivo de plantas ornamentais, desde flores de corte até plantas envasadas. Trabalha com uma grande diversidade de espécies, entre elas a violeta-africana, muito difundida comercialmente e utilizada para decorar ambientes (TOMBOLATO et al., 1987).S u a p r o p a g a ç ã o p o d e s e r r e a l iz a d a p o r métodos convencionais ou por cultivo in vitro. A cultura de tecidos in vitro consiste no cultivo de partes do vegetal num meio de cultura definido, sob condições ambientais e assépticas controladas. A utilização da micropropagação para produção de plantas de violeta-africana apresenta como vantagens a alta taxa de multiplicação (TAKEBAYASHI, 1987) e a obtenção de plantas vigorosas, isentas de doenças, q u e a p r e s e n ta m b o a q u a l id a d e f it o s s a n itá r ia (MACIEL et al., 2000).
A espécie Bromus auleticus é uma gramínea perene nativa, com potencial para produção de forragem no outono-inverno, período de maior carência alimentar dos rebanhos bovino e ovino do sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de microorganismos associados a sementes de B. auleticus, em função do momento de coleta, na planta e no solo. Os trabalhos de campo foram conduzidos na Embrapa Pecuária Sul, Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em área semeada no ano de 1995. Em novembro de 2002 foram colhidas manualmente as panículas de 30 plantas representativas da população, das quais foram separadas aleatoriamente 900 sementes cheias. De outra forma, na mesma área experimental, realizaram-se coletas de solo nos primeiros dias dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, das quais foram separadas manualmente 200, 300, 200 e 60 sementes, respectivamente. Todas as sementes foram analisadas para sanidade utilizando-se o método do papel de filtro (Blotter test), com incubação a 20ºC, 12 horas de luz, por um período de sete dias. Ocorreram vários fungos, principalmente Alternaria spp., associados a sementes de B. auleticus que ainda estavam presas à planta-mãe, com uma tendência de diminuição dessa contaminação após o desprendimento natural. Foi observada uma alta incidência do fungo Trichoderma em sementes coletadas do solo, provavelmente constituindo uma associação benéfica entre essas espécies. Estima-se que o fungo Trichoderma seja antagônico a outros fungos potencialmente patogênicos a sementes de Bromus auleticus, como Alternaria spp.
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