Este trabalho investigou se o efeito certeza e o efeito custo afundado exercem influência no comportamento dos comerciantes do comércio varejista das feiras livres quando se aproxima o horário de encerramento da feira e há o risco de que as mercadorias não sejam vendidas. O estudo foi realizado no segundo semestre de 2018 e a coleta de dados se deu por meio de questionários, que foram respondidos na presença de um dos pesquisadores. Foram ouvidos 50 feirantes (todos com experiência na atividade e comerciantes de produtos perecíveis) em dois municípios da região da Grande Vitória, estado do Espírito Santo. O estudo identificou que tanto o efeito certeza quanto o efeito custo afundado influenciam as decisões dos feirantes, pois o medo da perda da mercadoria faz com que eles reduzam o preço no final da feira, a fim de evitar a perda certa em caso de não conseguirem vender. Por outro lado, mais de um terço desses pesquisados afirmam que o limite para a redução é o preço de custo, o que se configura como uma forte atenção aos custos afundados, que deveriam ser ignorados nesses casos, por serem custos irrecuperáveis. Os achados deste estudo reforçam a influência do medo da perda e do efeito certeza nas decisões das pessoas e sugerem que o efeito custo afundado é um fenômeno muito forte, a ponto de influenciar decisões de pessoas experientes mesmo diante de uma perda certa.
Capítulo 7: O uso do aplicativo Whatsapp nas práticas de gestão do conhecimento: O caso de uma comunidade informal de profissonais na área de tecnologia ..
No mercado atual, impostos, taxas e contribuições representam um obstáculo no crescimento das empresas tendo significativa parcela nos custos totais. A exclusão total dessa alta carga tributária é muito difícil, mas existem estratégias, dentro da lei, como ações de planejamento tributário com o uso de incentivos fiscais, que podem diminuir estes custos tributários. Assim este estudo teve como objetivo identificar como a Lei do Bem contribui para o planejamento tributário de uma unidade empresarial e qual a percepção dos contadores do Estado do Espírito Santo sobre Incentivos Fiscais e Planejamento Tributário. Trata-se de uma pesquisa descritiva; os dados foram tratados de forma qualitativa, e a coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada e Survey. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados encontrados sugerem que os incentivos fiscais previstos no Capítulo III da Lei do Bem trazem benefícios tributários, econômicos e sociais para a empresa analisada, diminuindo de 30 a 40% os impostos devidos, mas apesar de tal fato positivo, apenas 34,78% dos profissionais de contabilidade, afirmaram conhecer a lei e, entre eles, nenhum soube informar especificamente quais incentivos são oferecidos por ela. Verificou-se também que os incentivos fiscais oriundos da Lei do Bem, contribuem para o planejamento tributário empresarial abatendo parte do imposto de renda e da contribuição social devidos. Diante das evidências encontradas, torna-se necessário que o governo amplie a divulgação das leis de incentivos fiscais, especialmente a Lei do Bem.Palavras-chave: Lei do Bem. Planejamento Tributário.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.