ResumoNa região Norte do Brasil, as estações do ano não são bem definidas como acontece nas regiões Sul e Sudeste, devido ao clima equatorial quente e úmido, com um período mais chuvoso, conhecido como inverno amazônico, e um período menos chuvoso, conhecido como verão amazônico. Com esta pesquisa, objetivou-se avaliar a variação dos valores bioquímicos séricos de jiboias amazônicas correlacionadas com a sazonalidade da região. Foram realizadas análises bioquímicas séricas (AST, ALT, DHL, FA, cálcio, ácido úrico, fósforo, proteína total, albumina e globulina) de 31 serpentes da espécie Boa constrictor constrictor, mantidas em cativeiro. Levando em consideração a variável sazonalidade, observou-se que oito dos dez parâmetros são maiores no inverno em comparação ao verão (proteína total, albumina, globulina, ALT, AST, FA, DHL e cálcio) sendo que os valores de ALT, AST e cálcio mostraram ter diferenças estatísticas significantes no verão e inverno amazônicos, enquanto que os demais parâmetros parecem não ser influenciados pela sazonalidade. Esta foi a primeira pesquisa, em cativeiro, analisando o perfil bioquímico sérico serpentes Boa constrictor constrictor no Estado do Pará.Palavras-chave: Bioquímica sérica; Boa constrictor constrictor; Cativeiro; Jiboias; Sazonalidade AbstractSeasonal variation of serum biochemical values of Amazonian snakes (Boa constrictor constrictor) kept in captivity. In northern Brazil, the seasons are not well defined compared to the South and Southeast regions,
O presente estudo teve como objetivo determinar a presença de hemogregarina em boídeos mantidos em cativeiro no Estado do Pará, bem como, relacionar a hemoparasitose com pre-disposição sexual, alterações clínicas e hematológicas e a presença de ectoparasitos. Esta pesquisa teve autorização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para ser realizado. Utilizaram-se 19 serpentes da família Boidae mantidas em cativeiro, pertencentes ao "Museu Paraense Emilio Goeldi" (Belém/PA) e "Sítio Xerimbabo" (Santo Antônio do Tauá/PA). A pesquisa de hemogregarina foi realizada em esfregaços sanguíneos examinados no aumento de 400x, enquanto que a parasitemia foi determinada contando- se 550 hemácias em aumento de 1000x. Do total de animais estudados (n=19), nove encontraram-se parasitados (47,36%), não havendo correlação entre presença de hemogregarina, pré-disposição sexual, alterações clínicas e hematológicas nas serpentes hospedeiras. A correlação da hemoparasitose foi detectada apenas quanto à presença de ectoparasitas nas serpentes, no entanto, estudos adicionais são necessários para verificar a prevalência de hemogregarinas em animais mantidos em cativeiro no Estado do Pará, visto que, existe grande lacuna de dados na literatura veterinária especializada no que diz respeito à fauna da região amazônica.
RESUMOO hipoadrenocorticismo, é uma doença endócrina e incomum em cães. Pode ser classificada em primária e secundária. A forma primária, também chamada de síndrome de Addison, tem por característica a destruição do córtex da adrenal e é a forma mais comum, já a forma secundária é caracterizada pela diminuição do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Esta enfermidade pode ter várias origens ou pode ser de origem idiopática. Por apresentar vários sinais clínicos, seu diagnóstico pode ser difícil e até mesmo confundido com outras doenças. O presente relato tem por finalidade descrever um caso de hipoadrenocorticismo em uma cadela da raça Maltês de 6 anos de idade que apresentou nos exames laboratoriais hipocortisolismo associado a um aumento de ACTH, hipoglicemia, hiponatremia, hipercalemia. Os sinais clínicos eram tremores, hipotensão, anorexia e vômito. Na ultrassonografia abdominal foi observado glândulas adrenais de tamanho reduzido. O tratamento prescrito foi acetato de fludrocortisona e prednisolona, onde a paciente obteve melhora considerável para receber alta médica. Conclui-se que os achados do exame físico, exames laboratoriais, dosagens hormonais e avaliação ultrassonografia são imperativos para o diagnóstico e tratamento adequado.
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa de caráter crônico e zoonótico, causada por um protozoário pleomórfico da ordem Kinetoplastida, sendo o cão o principal reservatório doméstico de L. chagasi, tanto em ambiente urbano quanto rural, desse modo, o controle adequado e o tratamento eficaz para a manutenção do paciente com leishmaniose visceral canina faz-se importante. Assim, o objetivoneste estudo foi relatar a abordagem diagnóstica e terapêutica em canino com LVC, utilizando a ozonioterapia como suporte ao tratamento convencional. Foi atendido em uma clínica veterinária, na cidade de Santarém, Pará, um canino, macho, da raça dachshund, com quatro anos de idade, pesando 7 kg. O animal apresentava no dia da avaliação diminuição do apetite, apatia, êmese, emagrecimento, onicogrifose, alopecia, dermatite esfoliativa não pruriginosa e pelos quebradiços. O animal foi positivo no teste rápido (DPP®) para leishmaniose com resultado reagente. Como tratamento terapêutico de forma assíncrona, institui-se inicialmente a aplicação de miltefosina, alopurinol e domperidona, posteriormente administrou-se cinco sessões de ozonioterapia com intervalo de 7 dias para cada sessão. Como resultados observou-se que o paciente apresentou melhora clínica e sintomatológica, principalmente no tecido cutâneo após a administração do ozônio, sendo evidenciados resultados satisfatórios durante o tratamento, tornando-se uma opção viável para reestabilização e/ou fortalecimento do sistema leucocitário. Ademais, neste estudo, a ozonioterapia melhorou os achados clínicos e laboratoriais do paciente, porém, não reduziu a carga parasitária tal como demonstrado pela Reação em cadeia da polimerase(PCR) quantitativo.
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), popularmente conhecida como calazar, é uma doença caracterizada como antropozoonose de grande destaque na Saúde Pública por acometer primariamente animais canídeos, roedores, dentre outros, e acidentalmente o homem. O presente trabalho tem como objetivo esclarecer os principais aspectos epidemiológicos da LVC ocorridos e registrados no município de Santarém-PA, durante o período 2015 e 2016, bem como verificar como esta enzootia se comportou durante os anos estudados. Foram realizados inquéritos sorológicos diariamente para leishmaniose canina no Centro de Controle Zoonose (CCZ) de Santarém-PA, onde, 3.744 cães pas- saram pelos seguintes testes de diagnósticos utilizados: O primeiro teste utilizado foi o TR DPP, sendo um teste de triagem, podendo resultar como não reagentes e reagentes; posteriormente submetidos ao teste confirmatório EIE podendo resultar como negativo, indeterminado e positivo. Obteve-se como resultado um aumento no ano 2016 do número de animais testados, sorologicamente não reagentes e reagentes para o teste de triagem, assim como, houve aumento dos animais submetidos para o teste confirmatório com resultados negativos e positivos e diminuição para os animais com resultados indeterminados. O presente trabalho mostrou aspectos importantes na epidemiologia de cães com leishmaniose visceral canina no município de Santarém, Pará, com destaque para o ano de 2016, que apresentou aumento em todos os aspetos observados, melhor dizendo, no número de animais testados e no número de animais positivos para os dois testes utilizados.
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