Objetivo: compreender as necessidades dos familiares de crianças internadas em UTI Pediátrica. Método: estudo descritivo qualitativo apoiado na análise temática com dados coletados por entrevistas não estruturadas tendo como sujeitos oito familiares de crianças internadas em UTI Pediátrica de hospital de referência no Estado do Maranhão. Resultados: revelados 11 temas agrupados em cinco necessidades (segurança e conforto; emocionais; comunicação; adaptação e suporte). Conclusão: o adoecimento e a hospitalização aliados ao atendimento de necessidades de familiares revelou um fosso entre um sistema centrado na doença e o centrado na pessoa que englobaram o campo físico, emocional, espiritual e financeiro do familiar acompanhante. Essa perspectiva demanda ampliação do foco para além da doença alcançando a família e suas necessidades. Assim, os profissionais da UTI deverão desenvolver habilidades e competências para identificar e suprir tais necessidades, rompendo com a fragmentação do cuidado e sugerem encontro que envolve o contexto, a criança e a família.Descritores: Enfermagem; Família; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.
A funcionalidade familiar caracteriza-se como fio estruturante para a construção de comportamentos de adolescentes. Trata-se de estudo exploratório descritivo e quantitativo, cujo objetivo foi classificar as famílias de adolescentes segundo o APGAR (Adaptation, Participation, Growth, Affection, Resolution) familiar envolvendo 1.035 adolescentes de duas escolas públicas de um estado nordestino. Os dados foram coletados com o apoio do APGAR Familiar, nos horários das aulas, em dia e horários definidos pela direção da escola e analisados por meio da estatística descritiva a partir de banco de dados do Excel. Foram classificadas como funcionais 73,2% das famílias e 26,8% como disfuncionais; a maior satisfação dos adolescentes esteve relacionada às dimensões adaptação e dedicação. Os resultados suscitam desafios para pesquisa e para inserção profissional do enfermeiro em contexto escolar assim como para um trabalho interdisciplinar e em rede no cuidado ao adolescente.
Objetivo: Identificar as necessidades dos familiares de crianças durante o período de hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Metodologia: Estudo exploratório, transversal com abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados o Inventário de Necessidades e Estressores de Familiares em Terapia Intensiva, validado e adaptado no Brasil. A coleta de dados foi realizada de setembro de 2011 a abril de 2012, com 66 familiares de crianças internadas em terapia intensiva. As necessidades com média ≥ 3 foram consideradas atendidas. Resultados: Para os familiares, 76,7% das necessidades foram atendidas com destaque para as de segurança atendidas em 85,7%, seguida pelas necessidades de informação com 75% e suporte com 61,5%. As necessidades não atendidas de acordo com os familiares foram as de proximidade com 55% e a de conforto com 33,3%. Conclusão: Os resultados encontrados possibilitaram uma reflexão sobre a relação enfermeiro-familiar e sua atuação na assistência a criança hospitalizada em tratamento intensivo pediátrico. Conhecer as necessidades dos familiares viabiliza a construção de um plano de cuidado singular para criança e seu familiar nas dimensões de segurança, informação, suporte, proximidade e conforto. E as não atendidas por meio de ajustes podem ser resolvidas com articulações e mudanças nas rotinas. Descritores: Enfermagem Pediátrica; Família; Determinação de necessidades de cuidados de saúde; Unidades de terapia intensiva.
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