Esta pesquisa qualitativa investigou o lugar do corpo no Ensino Superior, a partir da análise do discurso de estudantes e professores de graduação que, em 2020, experimentaram aulas virtualizadas no período da pandemia de COVID-19. O contexto de estudo foi uma instituição de Ensino Superior do RS/Brasil. As informações foram coletadas com 245 estudantes e 40 professores, por meio de um questionário elaborado no Google Forms. Em relação ao lugar do corpo nas aulas da graduação, constataram-se compreensões diferentes, que transitam entre a possibilidade de renúncia ao encontro físico e presencial, como no caso do ensino dos conhecimentos teóricos, e as que reclamam da ausência corporal, principalmente, em se tratando do conhecimento construído em aulas práticas, nos laboratórios de ensino e na interação entre estudantes e professores. Conclui-se que ainda há lugar para o corpo no Ensino Superior e que aprendemos na relação com o outro e por meio dos sentidos corporais. Negar o corpo é colocar-se na contramão da essência da existência humana, pois somos corpo e nos fazemos presentes no mundo a partir dele.
O presente artigo apresenta a analise de como as práticas de ensino dos docentes de um curso de licenciatura em Ciências Biológicas, de uma Instituição de ensino no norte do País, se relacionam com a concepção de interdisciplinaridade prevista no Projeto Pedagógico do Curso e no Projeto Pedagógico institucional. Caracterizada pela troca de conhecimentos recíprocos entre duas ou mais áreas de conhecimentos, a interdisciplinaridade tem sido considerada indispensável nos currículos para formação de professores. A pesquisa realizada, foi de abordagem qualitativa, com delineamento de estudo de caso. Os participantes foram o Coordenador, docentes, e licenciandos do curso. Para produção de informações, utilizou-se múltiplas técnicas a partir de fontes: documentais; observacional; entrevista semiestruturada e grupo de discussão. A análise do corpus deste estudo foi realizada a luz da Análise Textual Discursiva. Como resultado, observa-se em relação as práticas de ensino, o desenvolvimento das atividades interdisciplinares por meio de um componente curricular, denominado projeto integrador, sendo o ensino baseado em projetos a metodologia mais utilizada pelos docentes. Sobre a concepção curricular, o PPC do curso direciona o ensino interdisciplinar partindo da relação, teoria e prática, por meio da articulação dos conhecimentos específicos e pedagógicos, ficando evidente que as atividades propostas contemplam parcialmente a interdisciplinaridade. Por fim, evidencia-se que mesmo havendo uma convergência de esforços para o desenvolvimento do ensino interdisciplinar, as práticas docentes ainda não conseguem estabelecer uma relação com a concepção de interdisciplinaridade presentes nos documentos Institucionais.
Este artigo teve como principal objetivo investigar a compreensão dos professores de Educação Física da rede municipal de ensino de um Município do Vale do Taquari/RS/BRA quanto à orientação da BNCC sobre o ensino de Práticas Corporais de Aventura nas aulas de Educação Física para os Anos Finais do Fundamental. Além disso, também se buscou conhecer a formação inicial e continuada desses professores relacionada ao ensino das Práticas Corporais de Aventura e identificar espaços físicos no município investigado que apresentam potencial para o desenvolvimento dessas práticas corporais. A pesquisa foi qualitativa e descritiva. Os participantes foram três professores da rede municipal de ensino, sendo a coleta feita por meio de entrevista semiestruturada e questionário, ambos por meio do WhatsApp. Ainda, foram feitos registros fotográficos dos espaços públicos do município com potencial para práticas de esportes de aventura. Constatou-se que os entrevistados que não tiveram formação inicial ou continuada relacionada ao ensino das Práticas Corporais de Aventura. Quanto a sua realização, vislumbram práticas fora do contexto escolar e adaptadas para os espaços escolares. Identificou-se que o munícipio possui espaços físicos que podem ser utilizados. Contudo, evidenciou-se insegurança dos professores quanto a realização das práticas corporais de aventura fora da escola, principalmente devido aos riscos à integridade física que elas oferecem. Conclui-se que há necessidade de se investir na formação continuada, assim como criar momentos para os professores de Educação Física trocarem de experiências, estudarem e planejar coletivamente.
Essa pesquisa qualitativa investigou como a Educação Física Escolar foi desenvolvida nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no período de aulas remotas, destacando experimentações didático-pedagógicas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com a direção e o professor de Educação Física e grupo de discussão com estudantes do 7º Ano. As aulas ocorreram através de blog, plataforma de ensino virtual, uso do aplicativo WhatsApp e do Youtube. Por meio desses recursos tecnológicos, foram realizadas práticas de esportes, produção de vídeos e pesquisas teóricas sobre temas da cultura corporal. Conclui-se que as tecnologias digitais ampliam as possibilidades didático-pedagógicas no ensino da Educação Física e podem ser incorporadas às aulas presenciais.
A pandemia de COVID-19 impôs ao contexto educacional uma grande transformação e um novo modelo de ensino e aprendizagem. Muitos professores se desafiaram em aulas remotas, via aplicativos de mensagens instantâneas, destacando-se o uso do WhatsApp. Por meio desse aplicativo, os professores têm desenvolvido relações de ensino e de aprendizagem, utilizando diversas estratégias, como vídeos, textos multimodais e áudios, que auxiliam nas aulas remotas. Neste cenário, realizamos este estudo, que teve por objetivo, conhecer e analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental, que ocorreu pelo celular, através do aplicativo de mensagens WhatsApp. A pesquisa é de natureza qualitativa, com a utilização de entrevista semiestruturada e observações sistemáticas de aulas remotas, durante uma semana do mês de agosto de 2021. O estudo ocorreu em uma Escola Pública Municipal em Santana, no Amapá, Brasil. Os resultados das análises realizadas apontam que o ensino desenvolvido nessa turma, no período de pandemia, por meio do WhatsApp, é promissor em relação às práticas pedagógicas remotas desempenhadas pelo professor, entretanto, carece de outros estudos e outras reflexões sobre a temática. Palavras-chave: Ensino. Práticas docentes. Tecnologias digitais. WhatsApp.
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