Objetivo: Relatar a experiência da implementação de oficinas de saúde e sexualidade por residentes de saúde da família com adolescentes do 8º ano de uma escola pública em Florianópolis. Relato de experiência: As oficinas foram organizadas sob a forma de encontros mensais, com turmas do 8º ano dos períodos matutino e vespertino, da Escola de Ensino Básico Hilda Teodoro, situada no bairro da Trindade, em Florianópolis, entre os meses de março a dezembro de 2017. Os encontros eram realizados em pequenos grupos, com 16 alunos por turma, dispostos em roda de maneira a permitir a interação e participação de todos os membros, tendo duração de 45 a 90 minutos. Durante os encontros, eram realizadas palestras, dinâmicas e rodas de conversa, estimulando a reflexão, debate e conscientização dos adolescentes acerca da importância de temas como: gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, orientação sexual e identidade de gênero, machismo, métodos anticoncepcionais e anatomia dos órgãos reprodutivos. Discussão: Por meio da experiência, notou-se participação ativa e ricas contribuições por parte dos adolescentes, principalmente das meninas, evidenciando interesse considerável sobre a temática da sexualidade, principalmente a gravidez na adolescência e os métodos contraceptivos. Os discursos e pontos de vista ressaltaram as mudanças em curso na sociedade brasileira, em direção à igualdade de gênero e empoderamento feminino. Conclusão: As oficinas de saúde e sexualidade desenvolvidas pelos residentes de medicina de família e comunidade e saúde da família representaram uma oportunidade ímpar de interação entre os programas de residência, as equipes de Estratégia de Saúde da Família e a comunidade, utilizando o cenário escolar como ferramenta para a promoção de saúde e empoderamento social. Resumo Palavras-chave: Especialização; Internato e Residência; Sexualidade; Adolescente Como citar: Ferreira IG, Piazza M, Souza D. Oficina de saúde e sexualidade: Residentes de saúde promovendo educação sexual entre adolescentes de escola pública. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2019;14(41):1788. Oficina de saúde e sexualidade: Promovendo educação sexual entre adolescentes Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2019 Jan-Dez; 14(41):1788 2 Introdução A adolescência consiste em um período crítico de transição entre a infância e a vida adulta. Nessa complexa fase, os adolescentes sofrem intensas transformações corporais, cognitivas e comportamentais, que propiciam novas descobertas e experiências que contribuirão para a construção de sua identidade e autonomia. 1-3 Durante o processo de amadurecimento, os adolescentes apresentam comportamentos extremos, demonstrando certa negligência com a própria saúde. Tal aspecto tem sido reforçado pelas mudanças no comportamento sexual dos jovens nos últimos anos, com início precoce da atividade sexual, aumento do número de parceiros e de casos de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV. 4-6Dessa maneira, torna-se evidente a importância da discussão da sexualidade, visto que es...
RESUMO: Introdução: A obesidade é um risco a saúde, atualmente a mesma é tratada como uma epidemia e por isso que a OMS relata que é um caso de saúde pública. Objetivo: identificar fatores determinantes do sobrepeso e obesidade na infância. Método: Os critérios de inclusão foram artigos em português e publicados no período de 2015 a 2019, sendo inseridos artigos originais, estudos transversais, estudos ecológicos e coorte. Contudo, os de exclusão foram artigos relacionados a animais ou adultos, de revisão bibliográfica, monografias, estudos de caso e estudo experimentais ou que trabalhou outras doenças de base que levam a obesidade. Diante disto, o estudo realizado foi através de uma revisão literária sistemática. Resultados: Analisou-se um quantitativo de 09 artigos relacionados a aspectos nutricionais e hábitos alimentares de crianças com obesidade e a obesidade infantil como problema de saúde pública. Onde foi observado que grande parte dos autores trata a obesidade como uma epidemia, tornando-se um caso de saúde pública, que requer cuidado maior, por se tratar de uma doença que traz muitos malefícios a saúde da criança e que pode perdurar até a vida adulta prejudicando a qualidade de vida. Conclusão: evidenciou-se que todos os estudos tratam a obesidade infantil com um assunto alarmante e prejudicial a vida da criança, que na fase escolar é um dos índices mais altos de aumento de peso, devido ao consumo desenfreado de ultraprocessados e açúcares, que a família é a base de melhoria dos hábitos alimentares e
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