RESUMO A centralidade no cuidado individual a casos graves descurou a abordagem populacional comunitária necessária ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste ensaio, argumenta-se que a Estratégia Saúde da Família (ESF), com suas equipes multiprofissionais e enfoque comunitário e territorial, tem potencial para atuar na abordagem comunitária necessária ao enfrentamento da epidemia. A partir de experiências locais e internacionais, analisa quatro campos de atuação da Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS no enfrentamento da Covid-19: vigilância nos territórios; cuidado individual dos casos confirmados e suspeitos de Covid-19; ação comunitária de apoio aos grupos vulneráveis; e continuidade dos cuidados rotineiros da APS. Reconhecem-se limites dessa atuação decorrentes de mudanças recentes na Política Nacional de Atenção Básica que afetam o modelo assistencial da vigilância em saúde. Conclui-se ser necessário ativar os atributos comunitários das equipes multiprofissionais da ESF e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família; associar-se às iniciativas solidárias das organizações comunitárias e articular-se intersetorialmente; e garantir a continuidade das ações de promoção, prevenção e cuidado, criando novos processos de trabalho na vigilância em saúde, no apoio social e sanitário aos grupos vulneráveis e na continuidade da atenção rotineira para quem dela precisa.
Background: Intensive care units (ICU) are stress-generating settings given the environment and the biomedical approach that is practiced there. Objectives: To identify the perception and level of stress that the situations that occur in the ICU generate on the patients and determine the sociodemographic characteristics influencing stress. Methodology: Observational, cross-sectional study with an analytical approach in which the Escala de Factores Estresantes Experimentados por los Pacientes en UCI was applied. Results: In this sample, 13% of respondents had a moderate or high level of stress. The most stressful situations included being concerned about their health and its consequences, not being able to go to the bathroom, not being able to fulfill their role in the family, not having control over their activities, and feeling pain. The analysis of the sociodemographic data showed that education (p = 0.028): basic (p = 0.028; OR = 16) and university (p = 0.027 ; OR = 17) influenced the level of stress. Conclusion: For most of the interviewees, ICU stay was not stressful or mildly stressful. The educational level predisposes to stress perception. The most stressful situations are emotional situations.
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