Introdução: Microplásticos (MPCs) são fragmentos plásticos menores do que 5mm de diâmetro. Eles podem ser formados pela indústria (MPCs primários) ou de detritos gerados a partir dos macroplásticos (MPCs secundários). Objetivo: Essa revisão objetiva explorar a disponibilidade e os danos dos MCPs no ambiente, nos seres vivos e principalmente na saúde humana. Metodologia: Coleta de dados foi realizada no período de Outubro a Dezembro de 2017, nas bases eletrônicas: Scielo, Pubmed, Science Direct, Periódicos CAPES e Google Acadêmico, publicadas no período de 2008 à 2018. Resultados: Nos últimos anos essas partículas tiveram um aumento significativo no ambiente, conduzindo os estudiosos a realizarem diversos experimentos com intuito de verificar a abrangência, disponibilidade e impacto dos MPCs no meio-ambiente. Os seres-vivos têm se mostrado suscetíveis à absorção de MPCs, levando ao acúmulo destas partículas plásticas ao longo da cadeia alimentar podendo gerar consequências no ambiente. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas em animais, entretanto, em humanos há uma grande escassez de trabalhos, necessitando de análises que visam entender a interação entre MPCs e o ser humano. Devido à dimensão que os MPCs alcançaram, alguns países criaram leis que proibiram o uso das microesferas em cosméticos. Conclusão: O Brasil ainda não possui leis que limitem o uso de microplásticos pelas indústrias e nem alternativas para a retirada desses fragmentos pelo tratamento da água, visto que eles já estão presentes nas águas brasileiras, assim é necessário o desenvolvimento de políticas públicas e alternativas sustentáveis para este problema.
Os surfactantes apresentam propriedades tensoativas e formação de micelas, são compostos moleculares com porções hidrofóbicas e hidrofilicas, atuando na redução das tensões superficiais/interfaciais. No entanto, provocam danos ambientais associados à sua produção e ao seu descarte. Com o aumento da consciência sustentável e emprego da química verde, novas tecnologias para a produção de biossurfactantes estão sendo desenvolvidas. Nesse contexto, o glicerol que é um resíduo gerado em grande quantidade, devido a crescente produção de biodiesel mundialmente, pode ser utilizado como substrato na produção de biossurfactantes. Diante disso, este trabalho teve como escopo realizar uma revisão bibliográfica sobre a utilização de glicerol, coproduto na síntese de biodiesel, como substrato na produção de biossurfactantes a partir de Bacillus subtilis. A presente pesquisa reuniu a análise qualitativa de dados bibliográficos relacionados a produção de biossurfactantes, fatores que a influenciam, especialmente, de aplicação na área ambiental. A partir da avaliação dos trabalhos publicados na área de interesse, o levantamento bibliográfico demonstrou que o glicerol é uma fonte de carbono promissora na produção de biossurfactante, se destacando quando comparado com outras fontes alternativas. Assim como, o surfactante sintetizado pelo B. subtilis, demonstrou similaridade com a surfactina comercial, e potencial em processo de biorremediação de ambiente, como o solo e a água contaminados por hidrocarbonetos, metais pesados e compostos oleosos.
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