O presente trabalho busca apresentar as redes que confirmam a Região do Contestado, em Santa Catarina, a despeito da extinção da Região Turística Vale do Contestado perpetrada pela elite regional em 2019. As redes não apenas atestam a existência e a resistência do Contestado, como também apontam o distanciamento das cidades caboclas dos locais centrais, por onde se cruzam diversas interações entre os municípios. Com parcas de ligação, inseridas na região imediata e intermediaria de Caçador, as cidades caboclas resistem ao novo apagamento perpetrado pelo Vale dos Imigrantes ao oferecer e valorizar sua cultura cabocla secular diante do genérico turismo regional.
presente trabalho objetiva estudar o papel social da líder cabocla da Guerra do Contestado – Maria Rosa, conhecida como a Virgem Maria Rosa e, pela população secular regional e por estudiosos e folcloristas, além de musicistas, como a Joana D´Arc do sertão do Contestado. Busca, mesmo envolta por uma biografia muito curta e cheia de romantismos, traçar um breve olhar sobre a figura feminina mais impactante que se fez tão importante liderança durante a Guerra. O seu corpo, assim como a sua sexualidade não foram expostos a ponto de denigrir sua imagem de líder, pois os poucos escritos e relatos a tratam a partir do fato de ser uma menina-mulher no topo da hierarquia de uma guerra de proporções federais. Sobressaem os atributos de bela, ousada, santa e guerreira nos registros mais facilmente encontrados, não havendo termos depreciativos sobre Maria Rosa. Metodologicamente se buscou na literatura brasileira produzida no meio acadêmico, na poesia, na música e no folclore regional, as menções sobre a líder cabocla e seu papel na Guerra do Contestado. Constatou-se que, num país machista como o Brasil daquela época, uma líder cabocla perpassou um século sem ser vulgarizada pelo simples fato de ser mulher e bonita, permanece Maria Rosa como uma representação de mulher-guerreira-líder, cujos apelos sexuais, não sobressaíram no pouco rompimento da invisibilidade e do silêncio imposto ao povo caboclo desde que ela os liderou. Maria Rosa é, para os que dela falam, aos sobreviventes da guerra e seus descendentes, apenas uma grande líder – a Joana D´Arc do Sertão.
O presente trabalho busca traçar um diagnóstico sobre as condições socioeconômicas e outros aspectos geográficos do município de Pitanga. Para tanto, se fez necessário proceder, inicialmente, aos levantamentos históricos mais importantes, pois eles permitem vislumbrar o processo de formação socioespacial municipal. Foram feitos levantamentos de dados censitários no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, além de acervos encontrados no município de Pitanga estes como fontes primárias, assim como foram executados trabalhos de campo e utilização de literatura local e regional para entender o processo histórico de ocupação e organização da municipalidade.
Ao longo do processo da industrialização brasileira no início do século XX, O mesmo venho acompanhado por muitas transformações no campo do trabalho e também na configuração social do país, isso se deu ao forte investimento no setor industrial do Brasil. Com a política de substituição das importações por produtos nacionais, o Brasil tinha como esforço se inserir no mercado de trabalho mundial, procurando ter plantas industriais brasileiras que viesse competir com os produtos externos. Nesse sentido, inúmero incentivos foram dados para implantação de indústrias no país e, a cidade de Birigui/SP não deixou de participar desse cenário econômico, surgindo várias fábricas de calçados em meados do século XX. Nesse contexto, o presente trabalho buscou analisar as transformações ocorridas ao longo do processo de industrialização e expansão do setor calçadista biriguiense, bem como suas interferências no trabalho informal exercido, em muitos casos, por mulheres que deixam de receber o real valor pelo seu trabalho. Com tudo, para a pesquisa ser realizada, a presença nesses lugares de trabalho foi indispensável no sentido de observar a realidade de muitas mulheres biriguienses que estão inseridas no circuito inferior da economia urbana, constatando uma ampla exploração de mão de obra, como a precarização do trabalho em ambientes informais. Nesse sentido, a pesquisa buscou compreender as condições de trabalho das mulheres que pespontam (costuram) o calçado para a grande empresa, que por sua vez, desvalorizam a mão de obra feminina no processo de produção de calçados em Birigui/SP.
A presente pesquisa tem como objetivo geral, analisar a Geografia e a Geologia do Grupo São Bento, onde se insere os aquíferos Serra Geral e Guarani, através da avaliação de cartografia geológica, entre outras, na região centro norte do Estado do Paraná. Esta avaliação é imprescindível para o melhor conhecimento onde se aloja o Aquífero Serra Geral, bem como sua inserção da aptidão natural da região no que diz respeito aos diferentes tipos de exploração propostos, como agropecuários, expansão de áreas urbanas, localização de rodovias e ferrovias, construção de barragens, entre outros tipos de exploração. Também é imprescindível a tentativa se delimitar via imagens de satélites, as futuras avaliações de impactos causados ao meio ambiente. Um dos objetivos principais desse projeto é a ampliação do conhecimento acerca dos aspectos geográficos e geológicos do Aquífero Serra Geral e sua importância está no fato de constituir um banco de dados relativos à área em questão que, possibilitará a realização de outros estudos.
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