Objetivo: Avaliar a influência da gameterapia sobre a intensidade da dor, equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com neuropatia diabética. Métodos: Participaram 4 voluntários, com diagnóstico de neuropatia diabética com idade de 60,5 ± 7,50 anos, submetidos ao tratamento com gameterapia durante 24 sessões, 3x/semana por 50 minutos e avaliados pré e pós-intervenção pelo questionário para rastreio de dor neuropática (DN4) e escala numérica de dor, escala de Tinetti, teste de Romberg, Timed Up and Go (TUG), e qualidade de vida pelo Neuropathy-Specific Quality of Life (NeuroQol). Resultados: Observou-se no pós-tratamento valores médios maiores para o teste de Romberg de Olhos Abertos (OA) e Olhos Fechados (OF) (p<0,001 e p=0,016) respectivamente, Escala de equilíbrio de Tinetti (p=0,003) e qualidade de vida (p<0,001) se comparados ao pré-tratamento, bem como valores menores para dor pela Escala Numérica de Dor (END) (p=0,007) e para TUG (p=0,007). Conclusão: A gameterapia se mostrou no presente estudo eficaz na melhora dos sintomas da Neuropatia diabética, a respeito dos quadros álgicos e de equilíbrio contribuindo consequentemente na melhora da qualidade de vida destes pacientes, visto que age diretamente sobre as questões funcionais, físicas e psicológicas.

Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico e clínico de crianças com duplo diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo com uma abordagem quantitativa, baseada nas informações presentes nos prontuários do público infantil entre 3 e 14 anos de ambos os sexos com diagnóstico de TDAH e TEA atendidos no Serviço de Atendimento em Reabilitação (SABER) situado em Belém do Pará. Resultado: Maior parte da amostra composta por participantes entre 7-10 anos (63,4%) do sexo masculino (78%), idade materna (43,9%) dentro da margem de risco para o diagnóstico (> 35 anos). Observou-se resultados significativos para Idade paterna (p=0,035), tipo de parto (p=0,034) e tempo de acompanhamento (p=0,029) quando relacionados ao sexo dos pacientes. Não se encontrou relevância entre características clínicas e renda familiar (p>0,05). Conclusão:  O estudo mostrou a relação do perfil sociodemográfico e clínico que foi maior em crianças do sexo masculino a termo que obtiveram diagnóstico tardio para as patologias e com fatores de risco relacionados a idade dos pais acima de 35 anos.