Resumo O artigo apresenta uma investigação cujo principal objetivo foi conhecer quais os materiais didáticos usados mais frequentemente no ensino da Matemática num Agrupamento de Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico nos arredores de Lisboa e qual a visão pedagógica subjacente à sua utilização. Metodologicamente, optou-se por um estudo de natureza quantitativa com características descritivas. A população envolvida no estudo é relativa a 53 professores do 1º Ciclo que exerciam a sua atividade letiva e não letiva no referido Agrupamento de Escolas. Conclui-se que os professores definem o material didáctico como sendo um objeto que visa a motivação do aluno, auxiliando-o na concretização e construção dos conceitos matemáticos. O manual escolar, o próprio corpo do aluno, as réguas e o ábaco são os materiais mais usados pelos professores. Os professores consideram o material didático importantíssimo e afirmam usá-lo "muitas vezes" na resolução de problemas e na prática compreensiva de procedimentos. Palavras-chave Material didáctico; Educação matemática; 1º Ciclo do Ensino Básico IntroduçãoAtualmente, é genericamente aceite que ser matematicamente competente corresponde à conjunção de conhecimentos, atitudes e capacidades e competências. Neste sentido, o novo programa de Matemática
ResumoO presente artigo aborda a problemática do acolhimento e da integração de alunos provenientes de diferentes culturas nas escolas portuguesas, através do acompanhamento de várias crianças numa escola do 1º ciclo de escolaridade localizada na região da grande Lisboa, onde os alunos de origem não portuguesa correspondem a cerca de dez por cento da população escolar. O principal objetivo da investigação é procurar compreender quais as práticas escolares inerentes aos processos de receção e integração face aos alunos recém-chegados. Palavras chave: Diversidade Cultural, práticas escolares de incluso, escolaridade básica, práticas escolares de receção/acolhimento escolar, alunos recém-chegados, relação escola-família. IntroduçãoAtualmente, nas escolas portuguesas encontram-se alunos com origens culturais e étnicas muito diferentes. Este facto advém da transformação que a sociedade sofreu. À semelhança da maioria das sociedades desenvolvidas, a sociedade portuguesa caracteriza-se por uma crescente diversidade, perdendo-se a visão homogeneizada que inicialmente se tinha da população. Nos últimos trinta anos, Portugal recebeu povos de outros países, com diferentes costumes, tradições, religiões, crenças, línguas e, claro, culturas. Perante uma sociedade transformada, os cidadãos veem-se constantemente reconduzidos a novas situações promovidas pela heterogeneidade sociocultural. Por sua vez a escola portuguesa vai corresponder a um microcosmo da sua sociedade pois terá de incluir crianças e jovens de muitas etnias, raças, culturas e nacionalidades, e deste modo ficará sujeita a desafios extraordinários. O reconhecimento da diferença como um valor e a sua integração no dia a dia constituem desafios primordiais para a escola assim seja possível contribuir para educação de qualidade e consequentemente uma sociedade melhor. Ou seja, vai ser exigido uma educação mais ampla e mais diversificada de forma que os cidadãos possam assumir um papel ativo no seu próprio quotidiano e na participação social e cívica.Num tempo caraterizado pela diversidade cultural, a escola não só tem um papel importante no desenvolvimento de novos cidadãos mas terá de optar por uma perspetiva inclusiva. Isto é face à pluralidade de culturas, a escola tem de ser um espaço aberto a todos e para todos e apoiar-se numa ideologia abalizada pelo princípio da democracia e igualdade. Como reforça Romani (2004) " a escola tem que ser local, como ponto de partida, mas internacional e intercultural, como ponto de chegada".Uma escola para todos significa que deve ter em conta a diversidade que existe na mesma, e ter em atenção diversos aspetos tais como as diferentes línguas, religiões e costumes. Ou seja, uma escola em que a prática pedagógica seja estruturada de modo a contemplar as necessidades de todos, de forma igualitária. Contudo, para que a escola seja para todos e de todos é necessário ajudar na inclusão educativa e social dos alunos.Quando se fala de inclusão escolar, por diversas vezes, ocorre o pensamento generalizado que esta encontra-se vocacio...
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