A mediação da informação se caracteriza por um processo articulado da interferência realizada pelos profissionais da informação com os usuários de recursos e ambientes informacionais. Por conseguinte, os bibliotecários assumem um papel significativo para estruturar as atividades de mediação visando estabelecer prioridades na interlocução do usuário em que a noção de subjetividade individual se apresenta como característica da essência humana. Logo, a mediação da informação envolve um conjunto de ações, inclusive políticas, para determinar a amplitude da representação social do indivíduo. Assim, o presente artigo tem como propósito fundamental em ampliar as reflexões teóricas da mediação da informação pelo protagonismo social, acolhimento e empoderamento. Tais condições são entendidas como vertentes propositivas operacionalizadas como dinâmicas interativas que notabilizam o foco no desenvolvimento das capacidades de consciência social do usuário. Assim, na abordagem deste estudo a mediação da informação se desenvolve por meio de atitudes representativas para provocar mudanças que permitem ao indivíduo se empoderar por tomar consciência de seu espaço histórico e cultural na sociedade. Portanto, os usuários de bibliotecas e sistemas de informação são assumidamente tratados como sujeito prioritário do trabalho bibliotecário frente aos desafios de mediação da informação pelas formas implícitas ou explícitas desse processo.
A pesquisa tem como objetivo verificar o uso de mídias sociais por revistas científicas brasileiras da área de Ciências Sociais Aplicadas. A metodologia da pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e descritiva, ancorada em abordagem metodológica qualitativa e quantitativa. O universo da pesquisa é composto pelas primeiras 20 revistas classificadas no Qualis 2014 com avaliações variáveis entre A1, A2 e B1, com publicação no formato eletrônico e em língua vernácula. A amostra qualitativa é composta por 5 destas 20 revistas, as quais fazem marketing digital por meio de algum tipo de mídia social (Facebook, Twitter e/ou YouTube) e que possuem índice h5 variando entre 22 e 6. Os dados da pesquisa revelam a pouca utilização das mídias sociais, mesmo as mais populares, como Facebook e Twitter. A frequência de postagens é relativamente baixa e o tipo de publicação pouco variada. As revistas enfrentam desafios quanto à visibilidade que atingem e ao engajamento que geram nessas ambientes. Portanto, concluímos que é possível observar o uso tímido desses espaços, não aproveitando assim todo potencial oferecido pelas mídias. Palavras-chave: Marketing digital. Revistas científicas. Mídias sociais.
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