Methylmercury (MeHg) exposure is a serious problem of public health, especially in the Amazon. Exposure in riverine populations is responsible for neurobehavioral abnormalities. It was hypothesized that consumption of Amazonian fruits could protect by reducing mercury accumulation. This work analyzed the effects of commercial samples of Euterpe oleracea (EO) for human consumption (10 μL/g) against MeHg i.p. exposure (2.5 mg/Kg), using neurobehavioral (open field, rotarod and pole tests), biochemical (lipid peroxidation and nitrite levels), aging-related (telomerase reverse transcriptase (TERT) mRNA expression) and toxicokinetic (MeHg content) parameters in mice. Both the pole and rotarod tests were the most sensitive tests accompanied by increased lipid peroxidation and nitrite levels in brains. MeHg reduced TERT mRNA about 50% demonstrating a strong pro-aging effect. The EO intake, similar to that of human populations, prevented all alterations, without changing the mercury content, but avoiding neurotoxicity and premature aging of the Central Nervous System (CNS). Contrary to the hypothesis found in the literature on the possible chelating properties of Amazonian fruits consumption, the effect of EO would be essentially pharmacodynamics, and possible mechanisms are discussed. Our data already support the regular consumption of EO as an excellent option for exposed Amazonian populations to have additional protection against MeHg intoxication.

Resumo A cidade de Barcarena, no Estado do Pará, é um importante polo industrial que, nos últimos anos, esteve sujeita a registros de incidentes ambientais. Neste estudo, foi apresentado o perfil de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias (DIP) de veiculação hídrica e por doenças respiratórias (DR) em indivíduos residentes do município de Barcarena, no período de 2008 a 2012. A pesquisa foi realizada com dados secundários sobre mortalidade e internações, obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O coeficiente médio de mortalidade para as DIP apresentou 0,37 óbito por 1.000 habitantes. A faixa etária mais afetada pelos casos de internações por DIP foi a de 0 a 5 anos, com coeficiente médio de incidência na ordem de 31,8 por 100 mil habitantes. Para as DR, as crianças com faixa etária de 0 a 14 anos foram, aparentemente, as mais expostas, com 62,85%, e os idosos acima de 60 anos, com 15,16% dos casos. As taxas de incidência e de mortalidade por DR ficaram na ordem de 39 por 100 mil habitantes. Os indicadores de saúde estudados nos alertam um risco para à saúde de populações em Barcarena e sugerem estudos quantitativos e qualitativos mais específicos de possíveis contaminações ambientais na região.

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