A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) é classificada como prática integrativa no Brasil e este estudo objetivou avaliar impacto psicoemocional da TCI em mulheres frequentadoras de instituição filantrópica de Curitiba-Paraná-Brasil. Foi realizado estudo transversal pré e pós rodas de TCI com 54 participantes e a análise dos dados foi quantitativa. Os resultados demonstraram melhora significativa no estado psico-emocional das mulheres depois das rodas em 88,9% das intervenções. O tema universal e estratégia de enfrentamento mais frequentes nas rodas foram conflitos familiares e empoderamento pessoal, respectivamente. Conclui-se que a TCI é uma intervenção grupal importante para promover o bem-estar psicoemocional, especialmente, de populações vulneráveis.
Este trabalho discute que para termos um ambiente de paz nos vários níveis da realidade psicossocial, precisamos compreender que a complexidade dos problemas sociais, políticos e ambientais contemporâneos está diretamente vinculada às dificuldades pessoais e sociais de nos relacionarmos e de fazermos escolhas. Temos que incentivar os sujeitos para o “aprender a ser” e o “aprender a viver juntos”, que vai bem além de somente “aprender a conhecer” e “aprender a fazer”. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência do módulo “resolução alternativa de conflitos” e discutir teórica e metodologicamente os conceitos e práticas da humanização e autoconhecimento inseridos numa proposta de currículo inovador que integra ensino/pesquisa e extensão. Na metodologia, os sujeitos dessa experiência didático-pedagógica são os estudantes e professores da UFPR Setor Litoral e da rede públicado município de Matinhos/PR/Brasil. Além de utilizar um conjunto de conceitos como Cuidado do Ser, Escuta Sensível, Aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver juntos, aabordagem que nos inspirou foi a teoria junguiana, mais especificamente, o conceito de Sombra. As dinâmicas pedagógicas utilizadas foram teatro, filmes, dinâmicas em grupo, leitura de textos, música e atividades de autoconhecimento. Percebemos que esse exercício permitiu aos envolvidos identificar, compreender e saber lidar com as emoções negativas numa perspectiva sistêmica.
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