Analyze the contributions of ICT in students suffering approach from Reference Schools of Secondary Education; Recife, Pernambuco. Qualitative, comprehensive-interpretive research, between February 2018 and July 2019. Challenges and Feelings; Overcoming and Strategies and Learning were defined as thematic axes of Bardin's content analysis, based on the ICT registration sheets and field notes. 33 meetings were held, with an average of 13.5 students aged 15 to 19, of both sexes. Family conflicts, school performance and future prospects, linked to sadness, fear, anger, incapacity and loneliness endorse the challenges of contemporary adolescence, faced through support networks, professional help, personal empowerment and physical and leisure activities. Initial challenges were replaced by the ethics of solidarity in welcoming processes, affective listening and respect for diversity, signaling ICT as a strategy for transforming risk situations for autonomy in the school environment.
Estudos envolvendo processos de promoção de resiliência em comunidades periféricas são escassos na literatura brasileira. Esta pesquisa qualitativa, exploratória participante, objetivou investigar as percepções de dez jovens periféricos em relação à comunidade em que vivem, no intuito de mapear possíveis processos de resiliência mobilizados a partir de uma experiência de formação humana de cinco anos com base na promoção de resiliência. Através da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas foi levantada uma macrocategoria que trata da relação com a comunidade periférica. Os resultados indicam que a participação em processos de promoção de resiliência parece: ampliar a percepção da visão de comunidade para além da violência, incluindo-a como rede de apoio e cuidado de si e do outro; positivar a relação com a comunidade geralmente marginalizada pelo imaginário social e perceber a dimensão solidária e política da comunidade. Nesta perspectiva, a promoção de resiliência nas periferias pode assumir um caráter de aprender a sustentar uma vida de autoria, transcendendo os fins atuais dos modos adaptativos de resiliência e as formas de assujeitamento veiculadas pela sociedade atual.
Resumo O campo dos estudos transpessoais tem avançado em diversas áreas no Brasil. Comemorou seus 40 anos com uma inserção ativa nas Instituições de Ensino Superior (IES) e uma ampliação de núcleos formativos e apoiadores de ensino, pesquisa e ações sociais, além de diálogos com o Sistema de Conselhos de Psicologia. Desafios são apresentados a partir do levantamento de uma série de questões importantes e ignoradas dentro da Psicologia Transpessoal no Brasil. Apresentamos o pluriperspectivismo participativo como possibilidade de decolonizar as matrizes eurocêntricas e estadunidenses, que dão suporte ao pensamento transpessoal brasileiro, buscando honrar nossas raízes históricas e incluir outras epistemologias e ontologias, que dão continuidade à crítica à lógica cartesiana moderna. Indicamos uma breve agenda de notas temáticas que carecem de um processo decolonizador no campo transpessoal: a) crítica às perspectivas de um pensamento hegemônico, em termos globais por meio da dominação Norte-Sul ou no campo das relações sociais; b) revisão das formas de “centrocentrismo”; c) questionamento da noção de universalismo das ciências e da ética; d) aprofundamento da análise crítica da supremacia restritiva da racionalidade formal técnico-científica em relação às formas de subjetividade, de vivências holísticas e integradoras e de valorização do corpo; e) revisão da noção de sujeito moderno desprovida da cocriação do humano com a comunidade, a história, a natureza e o cosmos.
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